Estiagem desse ano é ainda mais intensa que em 2016
Apesar das últimas chuvas de considerável intensidade registradas em Tangará da Serra, a situação do abastecimento de água no município ainda é preocupante. Diante disso, o Serviço Antônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) continua com a medida de racionamento, conclamando a população de Tangará da Serra para que continue com o uso consciente da água.
De acordo com o diretor do Samae, Wesley Torres, o abastecimento em dias alternados permanece no município. “Abastecimento alternado continua com uma pequena diferença: como outubro tinha 31 dias e tivemos dois dias ímpares, agora inverte: o usuário que até outubro era abastecido em dias pares, será agora em dias ímpares, e vice-versa”, explicou o diretor da autarquia, destacando que nem todas as chuvas que caíram sobre a região central e alguns bairros de Tangará da Serra atingiram a bacia do Rio Queima- Pé. “Nossos rios ainda estão com vazão baixa, não há possibilidade de fazer reservação em razão do solo estar bastante seco nesse período, então o que a gente espera é uma sequência de chuvas para que a gente consiga melhorar a reservação ou fazer com que a vazão do rio seja superior a necessidade de captação”, relatou Torres, explicando ainda que a estiagem desse ano está maior que a registrada no ano de 2016.
“Nosso grande alento foi o investimento que realizamos com novas represas, que fizeram a complementação de abastecimento por 80 dias. A partir disso passamos usar outras represas, sendo que atualmente estamos utilizando a represa do Pezzini. Ainda temos a represa do Giocondo, que é a maior delas, pronta para atender conforme a necessidade”, informou.
“A gente trabalha com previsão, mas nada é certo. Tivemos chuvas previstas que não vieram e tivemos chuvas que não estavam previstas que vieram. Precisamos de uma sequência de chuvas para recuperar a reservação”, concluiu.