Informação foi repassada, durante Fórum de Saneamento
As obras de captação e adução de água do rio Sepotuba serão licitadas em 2020 e serão subsidiadas por superávit financeiro. Foi o que afirmou o prefeito de Tangará da Serra, Fábio Martins Junqueira (MDB), na abertura do 2º Fórum Municipal de Saneamento e Educação Ambiental, na noite de quarta-feira, 6, no Centro Cultural.
Segundo o gestor, o município tem condições de se antecipar a emendas parlamentares e ao próprio financiamento que está sendo pleiteado junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para a viabilização das obras. O município deverá fechar o ano de 2019 com superávit financeiro de aproximadamente R$ 50 milhões, segundo informações confirmadas pelo prefeito.
Na abertura do 2º Fórum Municipal de Saneamento e Educação Ambiental, Junqueira fez um relato da situação do município em razão da crise hídrica, considerada mais intensa que a vivenciada no ano de 2016. Ele destacou que o sistema de reservação de água da Estação de Tratamento de Esgoto Queima Pé ainda está em expansão e que a partir do ano que vem a capacidade estará ampliada. “Apesar disso, a captação e adução do Sepotuba é nossa prioridade, e vamos licitar em 2020, ainda que tenhamos de suprimir outros investimentos programados para o ano que vem”, disse.
Recursos - O município conta com a sinalização de emendas de R$ 16 milhões, prometidas pela bancada de Mato Grosso na Câmara Federal. Os recursos seriam liberados em duas parcelas, sendo R$ 8 milhões em 2020 e outros R$ 8 milhões em 2021. Contudo, as emendas, para terem seus valores consolidados na conta do município, precisam ser empenhadas e pagas pelo governo federal.
Outra fonte de recursos – em torno de R$ 25 milhões – é a CEF, através de financiamento por linha de crédito específica para saneamento contratada pelo Samae.
O diretor do Samae, Wesley Lopes Torres, confirmou recentemente que o município terá de viabilizar o financiamento imediato. “Terá de ser executada com financiamento e contrapartida do município”.
Projeto - O projeto de captação e adução envolve uma adutora de 14,5 quilômetros percorrendo um trajeto com aclive de 125 metros do rio Sepotuba até a ETA Queima Pé, onde ocorrerá o tratamento da água. Os investimentos previstos se aproximam dos R$ 50 milhões, incluindo a parte elétrica do sistema, que terá projeto em separado, com energia solar.