A escola passa a reestruturar-se de modo a convergir seu intelecto para alcance de um ensino que produza desconstrução de preconceitos e atos discriminatórios
A Diversidade Cultural que hoje encontra-se imersa em todas as esferas que circundam as relações sociais, tem obtido atenção de especialistas que estudam suas influências no contexto histórico em decurso, principalmente no ambiente escolar.
Para que a educação exerça a sua função social de mediar o conhecimento voltado a uma formação cidadã em seus educandos, seu Projeto Pedagógico, suas práticas pedagógicas, o corpo de docentes e funcionários escolares, deverão estarem pautados em uma educação com saberes e conhecimentos acerca da multiculturalidade que se encontra imersa nos corredores escolares, para promover o acesso de modo democrático e inclusivo.
Para tanto, propõe-se análise breve a respeito da Diversidade Cultural no ambiente escolar, seus sujeitos, suas manifestações, sua “marca”, de modo a possibilitar, capacidade de identificação dos grupos culturais que percorrem os corredores escolares, por parte de seus gestores e demais profissionais em exercício.
Os deficientes físicos, os dotados de características e/ou síndromes específicas, antes excluídos dos processos educacionais, alcançaram o reconhecimento, e hoje atuam e usufruem dos recursos disponíveis para a sua evolução individual e profissional, demonstrando a toda sociedade, seus talentos e habilidades, na maioria das vezes, muito particulares e especiais.
Portanto, torna-se possível, percepção quanto a potencialidade escolar em estabelecer inclusão de todos no processo educacional, direcionar conhecimentos e aprendizado que venham a promover transformação comportamental, mediante construção do projeto pedagógico que envolva não somente os que compõem a organização escolar, mas, também, os representantes de pais, alunos e comunidade local, seguido de um currículo que aborde a multiculturalidade contida em seu ambiente interno, capacitação e formação continuada de docentes para o diálogo e abordagem em sala de aula.
A escola passa a reestruturar-se de modo a convergir seu intelecto para alcance de um ensino que produza desconstrução de preconceitos e atos discriminatórios, com ações e relacionamentos que espelhem convivência harmoniosa e acolhedora das diferenças, associado ao seu contínuo compromisso em ofertar ensino de qualidade.
Profª Esp. Elaine Cristina Gomes Gonçalves – Docente nas séries iniciais – lotada no Município de Tangará da Serra/MT, no C.M.E. Fausto Eugênio Masson.
