Os jogos possuem influencia motivadora, tornam natural o processo de aprendizagem
Para alguns autores, o jogo é mais antigo que o trabalho e tudo ou quase tudo provem dele. Importante processo na socialização do indivíduo e, arte, na formação do eu. O movimento moderno destinado a proporcionar locais de jogos e brincadeiras para as crianças das cidades teve início no séc. XIX e se difundiu rapidamente. Em muitos lugares surgiram grandes sistemas de parques infantis. As leis que limitavam o trabalho dos menores e as férias escolares mais longas tornaram necessária a criação de um maior número de locais de recreação para crianças.
Entre suas funções sociais, os jogos sempre foram meios de ensino e aprendizado e, uma forma de linguagem usada para a transmissão das conquistas da sociedade em vários campos do conhecimento. Ao ensinarem um jogo, os mais velhos de um grupo passam, aos jovens e as crianças uma série de conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural do grupo. Ou seja: ao ensinarem um jogo, estão ensinando para a própria vida.
Nas famílias mais democráticas, em que todos se tratam como intimo você em vez do senhor/senhora de antigamente, reservado aos mais velhos em que os filhos discutem todas as normas, ainda hoje os pais não acreditam que a vivencia lúdica pode ser o melhor estágio para o aprendizado do dever.
Não só a família, mas as escolas desconfiam da espontaneidade. Um aprendizado tem que partir do lúdico. Iniciando por cuidados com os próprios brinquedos, os objetos pessoais, com a finalização de tarefas, mesmo as lúdicas.
Na escola, o lúdico o espontâneo, acaba sufocado pelas simulações o lugar na sala é determinado pela sua altura ou qualquer outro critério artificial, e não pelas afinidades pessoais, a matéria a estudar é determinada por uma grade curricular, e não pela maturação da curiosidade. É nesse sentido que o pedagogo brasileiro Lauro de Oliveira Lima disse que o único momento sádio da escola é a do recreio, pois nesse momento restabelece-se a fluez.
Durante as aulas pode ocorrer a revolta, onde os professores buscam interação para o processo educacional, a aula teóricas independe da disciplina, podem modificar ou criar jogos, relacionados, tornando o conteúdo agradável e atrativo para os alunos.
Os jogos possuem influencia motivadora, tornam natural o processo de aprendizagem, fazem o aluno realiza suas atividades de forma simples para atingir seu objetivo e incentivam a buscar novos conhecimentos, indo além de seus limites.
A utilização dos jogos deve ser específica, de acordo com a necessidade dos alunos, podem desenvolver linguagem, elaboração de ideias, autonomia, aquisição de informações diversificadas para os alunos. Aquisições de novos conhecimentos e conteúdos e o profissional que conduz, coordena as atividades, para que eles obtenham a aprendizagem proposta. O professor deve fazer as intervenções necessárias, criando um vínculo entre saber e prazer durante os jogos, oportunizando o aluno a lidar com a situação do não-saber, restabelecendo a confiança em si mesmo, o seu desejo e sua capacidade de aprender.
Cleonice Pacheco da Silva Deluqui
Formação: Pedagoga e Psicopedagoga.
Janaina de Oliveira Ferreira
Formação: Pedagoga com especialização em Educação Especial
