Chegou a oito o número de aplicativos de transporte
O ano de 2019 foi de grande importância para a mobilidade urbana em Tangará da Serra. Uma novidade chegou timidamente e, aos poucos, conquistou os tangaraenses.
Unindo tecnologia e logística, os aplicativos de transporte de passageiros chegaram na cidade ainda em novembro de 2018 com o Pop 69, o primeiro da modalidade a oferecer serviços no município. Posteriormente, Urbano Norte, Urban 66, MT 65, Táxi 66 e Me Pega também se espalharam rápido. Até os mototaxistas aderiram e criaram o Moto Top, para exercer função semelhante. Já próximo do fim do ano, o Uber, aplicativo de transporte mais famoso de todos, também “desembarcou” no município.
Para utilizar os serviços, é preciso fazer download na loja de aplicativos do aparelho celular, informar endereço de partida, o destino, e acionar motoristas disponíveis. O pagamento pode ser feito a vista ou via cartão de crédito ou débito.
Em fevereiro, alguns vereadores da Câmara Municipal questionaram nas tribunas a regulamentação dos serviços, alegando que as empresas responsáveis pelos aplicativos não geravam receitas para os cofres do município. Houve manifestação e os serviços seguiram na cidade. Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou inconstitucional a proibição dos serviços.
Em outubro, mais polêmica em torno do assunto foi levantada a nível de município. Um projeto do vereador Paquito (PSB), com intuito de regulamentar os serviços acabou sendo mal interpretado e causou revolta na população. Com diversas obrigatoriedades, o projeto foi retirado para adequações e, reformulado, só será votado em 2020.
Polêmicas a parte, a população parece ter aprovado a prestação do novo serviço. Taxistas e mototaxistas precisaram abaixar os preços das viagens e o trânsito e a economia de Tangará da Serra registraram um acréscimo no movimento.
