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Prefeito corta próprio salário, do vice e de secretários para prorrogar contrato com profissionais da Educação

Assessoria 08/04/2020 Geral

A medida vale durante os próximos 60 dias

Prefeito de Diamantino

O prefeito Diamantino, Eduardo Capistrano (PDT), anunciou que renunciará o próprio salário durante 60 dias para prorrogar o contrato de 130 profissionais da Educação cujo vencimento ocorre nesta quarta-feira, 8 de abril. Os servidores ingressaram ao cargo através de processo seletivo e assinaram contrato pelo prazo de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano. Neste caso, caberia ao chefe do Poder Executivo a livre escolha de  prorrogar ou não o prazo da obrigação contratual. 


A medida vale durante os próximos 60 dias e foi comunicada aos profissionais durante reunião realizada no auditório da Secretaria Municipal de Educação. “Ninguém estava esperando um tragédia tão grande como a epidemia do Coronavírus. Além de garantir que estas pessoas mantêm uma renda fixa, mesmo com as aulas suspensas, também proporcionamos a chance de eles permanecerem aptos para continuarem nos cargos, uma vez que, quando tudo voltar ao normal, poderão ter as vagas do processo seletivo garantidas com a prorrogação do prazo”, frisou Capistrano.  


Também abriram mão dos seus salários, pelos próximos dois meses, o vice-prefeito, Claudimar Barbacovi (PSDB) os secretários municipais Claudinei Espinola (PATO), Sandro Ferreira, Ederbaldo Alves Teixeira (Badu) e Wilma Mamprini Capistrano de Oliveira. 


O valor da economia será de R$ 136 mil no período, valor correspondente a aproximadamente um mês da folha gasta com os profissionais que serão mantidos nos cargos. Outra forma de mantê-los nos cargos e assegurar por mais um tempo o contrato foi a redução de 50% dos salários pagos a eles.  


A grande maioria dos profissionais, ciente do prazo final do contrato e que ainda estão em casa mesmo contra a vontade, em razão da epidemia coronavírus, saiu satisfeita com a decisão. “Muito bonita a atitude do prefeito. Foi firme e sensato na decisão”, declarou a professora Cleir dos Anjos.

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