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Chegada de período seco preocupa tangaraenses; Samae afirma que não faltará água

Fabíola Tormes / Redação DS 28/04/2020 Geral

Um dos reservatórios está vazio para operação de limpeza

Estação de Tratamento nesta terça, dia 28

Os meses de janeiro e fevereiro proporcionaram chuva volumosa para grande parte do Brasil. Março e abril, porém, não foram tão intensos para diversas regiões. Este mês, especialmente, foi marcado pela seca que afeta duramente o Sul do Brasil e também a grande região de São Paulo, assim como pela chuva excessiva em muitas áreas do Nordeste e em parte da Região Norte.


Agora os olhares estão voltados ao mês de maio que, climatologicamente, é considerado o início do período seco, pois é um mês de grande redução das chuvas no Brasil.


Em Tangará da Serra esse período de estiagem causa preocupação, especialmente pela situação de desabastecimento vivida nos últimos anos e pela situação atual de uma das represas construídas para servirem como reservatório de água para a Estação de Tratamento de Água e Esgoto (ETA) do Rio Queima-pé, responsável pelo abastecimento de Tangará da Serra. O reservatório, que foi construído depois da crise hídrica de 2016, atualmente está seco.


Segundo o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Tangará da Serra, Wesley Lopes Torres, a seca deste reservatório não se trata de falta de água, mas sim de um trabalho de limpeza, programado. “Abrimos as comportas da represa para a execução dos serviços de limpeza daquela reservação”, afirmou, destacando que há uma necessidade de se fazer a limpeza no local e existe uma janela durante o ano para esse serviço. “Não tem como fazer a operação no mês de março, período chuvoso e também não se pode esperar o período de estiagem para a execução do serviço, em razão da reservação necessária que Tangará tanto necessita, no período de agosto a novembro. Então, maio é a janela que temos para executar esse trabalho. Já havíamos programado isso e agora então abrimos as comportas”.


Logo que o trabalho estiver finalizado, reforça Torres, iniciarão o processo de enchimento dessa represa novamente “e teremos aí 60 dias para fazer essa reservação”, completa, ao afirmar que esta situação não implicará em falta de água no final do ano. “O que poderá haver sim (…) é um período de racionamento durante o ano. Isso pode ser que aconteça. Mas dizer que vai faltar água, isso não acredito”.



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