A interrupção das atividades se deu junto a pandemia do coronavírus
O tradicional Shopping Popular de Tangará da Serra, mais conhecido como camelódromo e localizado em área central do Município, segue fechado. A interrupção das atividades se deu junto a pandemia do coronavírus, quando estabelecimentos comerciais da cidade foram fechados temporariamente.
Agora, com restabelecimentos das atividades de praticamente todos os setores, a Associação do Shopping Popular de Tangará da Serra está buscando a abertura do local.
De acordo com o presidente da associação, Jorge Luis Lemos Correa, eles estão buscando ajuda para também retornarem as atividades. Nesta terça-feira, 5, se reuniram com alguns vereadores e expuseram suas dificuldades. “Foram várias manifestações, várias falas dos vereadores, apoiando e tentando nos auxiliar, para convencer o Poder Público do nosso retorno”, frisou o representante dos camelôs, que afirma estar a disposição para dar cumprimento a todas as orientações sanitárias, para que possam retornar ao trabalho. “Quero frisar que fomos fechados em razão da pandemia, como todos os outros, mas ainda permanecemos fechados”.
Segundo ele, o camelô que funciona ao lado, por ser particular, já retornou as atividades e o espaço que há 26 anos existe naquela área pública, está enfrentando uma grande dificuldade para voltar a trabalhar. “São 60 famílias, além de colaboradores. Estamos todos parados, sem poder trabalhar, com dificuldade de sustentar a família (…) uma boa tarde dos associados dependem exclusivamente daquela renda”.
O presidente admitiu problemas no local, porém pontuais, que podem ser solucionados após o retorno das atividades. “Temos alguns problemas em relação a alvarás do Corpo de Bombeiros, alvarás sanitários, mas há poucos meses uma nova diretoria assumiu a Associação e assinamos um acordo para resolver essas questões (…) mas precisamos a oportunidade de mostrar o nosso trabalho e resolver o problema que lá existe”.
Jorge Luis se colocou a disposição para sanar todos esses problemas e deixar todos os trabalhadores em conformidade com a legislação. “Mas até agora não tivemos nem a oportunidade de sermos ouvidos pelo prefeito [Fábio Junqueira], desde que o shopping popular foi fechado. (…) Então a situação é essa: precisamos que o Poder Público olhe para nós e se for preciso fazer ajustes, estamos a disposição. O que não pode é o Poder Público ficar sem dar nenhuma resposta para nós. Se for preciso assinamos um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, mas precisamos retornar ao trabalho”.