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Setor de Eventos busca ajuda para minimizar impactos da crise

Fabíola Tormes / Redação DS 11/05/2020 Geral

Setor buscou junto a classe identificar as dificuldades e apresentou medidas que poderiam ser adotadas para minimizar os impactos da crise

Setor está mobilizado

Com a recomendação de distanciamento social para combater a disseminação do novo coronavírus, o setor de eventos tem enfrentado estagnação em todo o país.


Em Tangará da Serra, preocupados com a situação, o setor de entretenimento e negócios se mobilizou para tentar buscar ajuda. Por meio do Núcleo de Eventos de Tangará da Serra em Defesa da Produção Cultural, entretenimento, eventos sociais e outros, o setor buscou junto a classe identificar  as dificuldades e apresentou medidas que poderiam ser adotadas para minimizar os impactos da crise.


“Nosso objetivo é viabilizar a sobrevivência do setor, pois nossa perca de serviço é de 80 a 100 por cento”, explica a empresária Maria Cristina Travassos Delicato, que junto com outros empresários e pessoas ligadas ao setor, criaram um abaixo-assinado que foi entregue ao Executivo Municipal, pedindo socorro ao setor.


“(...) não podemos, e nem queremos, prejudicar o combate a proliferação do vírus, também não podemos e nem queremos que essa crise de saúde traga a reboque uma crise econômica sem proporções. Tendo em vista a importância destes setores entendemos que algumas medidas devem ser debatidas para assegurar a sobrevivência destes setores”, destacam os empresários, em documento, apresentando algumas medidas mais importantes para garantir a sobrevivência do setor.


No documento eles pedem, por exemplo, a carência de 180 dias dos tributos que estão sendo pagos/parcelados oriundos de acordos pregressos, a isenção fiscal de impostos incidentes sobre a atividade de eventos (ISS/PIS/Cofins/CSLL/IR) por 12 meses a partir do momento da retomada das atividades econômicas, o adiamento de pagamentos de tributos como IPTU e ISSQN, o adiamento para 2021 dos alvarás de funcionamento de escritórios e espaços para eventos, bem como as adequações, taxas para Bombeiros e outros, entre outros. “Pois sem eventos não temos recurso”.


Além disso pedem o retorno gradativo dos eventos  até 100 pessoas  a partir do mês de junho, desde que atendendo aos critérios e normas da OMS. “É bem crítica a situação para todos, falamos desde um garçom, recepcionistas, seguranças, empresas que empregam esse pessoal (…) Então temos que nos organizar e precisamos de flexibilização de regras e leis municipais”, finaliza Delicato.

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