Em 2019, somente na região de Tangará, foram 323 ocorrências
Todos os anos, Mato Grosso decreta período proibitivo de queimadas na zona rural. Durante o período de estiagem, que normalmente ocorre entre julho e setembro, não é permitida a queima controlada na zona rural. A medida visa evitar que o fogo se alastre atingindo áreas de vegetação nativa.
Para se preparar para este período – que no ano passado alcançou números alarmantes – o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso convocou mais de 1,1 mil bombeiros militares para receber a requalificação técnica para ações de combate a incêndios florestais em solo mato-grossense.
O treinamento tem objetivo de ampliar conhecimentos básicos e avançados sobre controle de incêndios florestais, com foco em melhorar a eficiência da tropa no terreno e no enfrentamento aos incêndios, minimizando seus impactos.
Da 3ª Companhia Independente de Bombeiro Militar de Tangará da Serra, de acordo com o Tenente CB Jamil Nobres da Silva, todo o efetivo participará do treinamento, que inicia na próxima segunda-feira, dia 25 de maio, e segue até 19 de junho. A requalificação será implementada pela instituição por meio de uma plataforma de ensino a distância.
No ano passado, somente na região de Tangará da Serra, foram registrados 323 ocorrências de incêndio em vegetação, sendo uma das mais grave na Serra Tapirapuã, divisa de Tangará da Serra e Nova Olímpia, que durou 26 dias e queimou quase 16 mil hectares de mata nativa e de lavouras, seringais e pastagens. Em 2018 foram 210 ocorrências.
“A nossa expectativa é a redução e estamos trabalhando com essa finalidade. O ano passado foi bastante atípico, então esperamos diminuir os números, e para isso contamos com o apoio da população, para evitar queimadas, seja na área rural ou urbana”, pediu.
Neste ano, até o dia 19 de maio, os militares do Corpo de Bombeiros atenderam 17 registros de incêndio em vegetação em Tangará da Serra. No ano passado, neste mesmo período, foram registradas 21 ocorrências. (Com informações CBMMT)
