Executivo afirma que uma nova portaria será publicada, habilitando 13
O Ministério da Saúde determinou a devolução de R$ 12,8 milhões que destinou ao Estado de Mato Grosso e a quatro municípios em razão da desabilitação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto e Pediátrico Tipo II, destinados para o tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus (Covid-19).
A publicação, assinada pelo ministro interino da Saúde Eduardo Pazuello e publicada nesta quinta-feira, 18, desabilita 89 leitos, distribuídos nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Tangará da Serra. Este último somam oito leitos UTI Adulto II Covid-19 desabilitados, no Hospital Municipal Arlete Daisy Cichetti de Brito. A gestão, de acordo com documento, deverá devolver R$ 1.152.000,00.
Em Cuiabá, foram desabilitados 60 leitos de UTI, sendo 50 referentes a unidades adultas e 10 infantis, todas no Hospital Municipal de Cuiabá. Em Várzea Grande foram desabilitados seis leitos de UTI pediátrica, no Pronto-Socorro; Rondonópolis 10 leitos de UTI adulta foram desabilitados no Hospital da Saúde da Família; e Estado de Mato Grosso desabilitou seis leitos de UTI adulta no Hospital Regional de Sorriso.
Outro lado – Após a publicação do Ministério da Saúde, a Prefeitura de Tangará da Serra se manifestou afirmando que uma nova portaria será publicada em breve, habilitando 13 leitos de UTI e outros 49 de enfermaria no Hospital Municipal. “Agora sairá uma nova portaria, não com a habilitação de oito, mas dos 13 leitos de UTI e dos 49 de enfermaria. É isso que vai acontecer”, informou o prefeito Fábio Junqueira.
Já o secretário de Saúde de Cuiabá, Luis Antônio Possas de Carvalo, afirmou que os leitos foram remanejados para outras enfermidades, e que Cuiabá continua com os 55 leitos de UTI do hospital referência (antigo Pronto-Socorro), 40 do São Benedito, somando um total de 95 leitos de UTI.
O Estado de Mato Grosso informou que os seus leitos desabilitados já haviam sido remanejados para o Hospital Regional de Sinop, que é a referência da região para os casos de Covid-19. “Ficando a unidade hospitalar como referência para outras enfermidades”, disse em nota.
Conforme a publicação, foram desabilitados leitos de UTI pediátricas e adultas. Os pedidos para a desabilitação foram feitos pelas próprias unidades hospitalares. Elas justificam que a medida foi necessária para atender outras demandas de tratamento médico.
