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PERÍODO PROIBITIVO – Regional de Tangará atende mais de 60 ocorrências de incêndio em uma semana

Fabíola Tormes / Redação DS 09/07/2020 Polícia

Foram ocorrências registradas desde o início do período proibitivo

Polícia

O período proibitivo de queimadas na zona rural de Mato Grosso iniciou oficialmente no dia 1º de julho. Desde então, somente na área do Comando Regional VI do Corpo de Bombeiros, mais de 170 atendimentos foram registrados, sendo mais de 60 ocorrências de incêndio já atendidas por equipes de solo.


De acordo com o chefe da Sala de Situação (espaço criado para gerir todos os recursos para o ciclo da temporada de incêndios florestais) da Regional VI, Tenente BM Valmir Estevão Rampim, já foram várias ocorrências registradas nesses primeiros dias em toda a área territorial. “A partir do dia primeiro, quando iniciamos a campanha, já estamos em média com 171 atendimentos no total e 61 ocorrências de incêndio já atendidas por essas equipes de solo”, informou o responsável, explicando que as equipes estão em solo, trabalhando em bases descentralizadas em Alto Paraguai, Diamantino, Colniza e Aripuanã. “Fazendo a identificação desses focos. Nossa sala de situação faz o monitoramento e passa as coordenadas para as equipes em solo para fazer esse combate, essa notificação e dar todo o suporte nas cidades”.


“Vale ressaltar que não é somente Tangará da Serra que tem essa sala de situação. São sete salas como essa, distribuídas nos comandos regionais do Corpo de Bombeiros, fazendo esse trabalho e com equipes em todo o Estado de Mato Grosso, no combate aos focos de incêndio. O objetivo é reduzir esses incêndios em todo o Estado”. A plataforma proporciona a maior celeridade no lançamento de informações e o controle do efetivo, equipamentos e viaturas empregados nas operações de prevenção e resposta aos incêndios florestais no estado. Todo o sistema é monitorado via satélite, que oportuniza uma visão real do que está ocorrendo em toda a regional.


Além do trabalho de combate, as equipes trabalham ainda com a conscientização, realizando palestras, panfletagens e outras ações diretas. “Um trabalho preventivo, além do combate, propriamente dito”, completa Rampim.



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