O protesto contou com a presença de representantes todos os Estados, entre eles uma Comitiva de Tangará
Aproximadamente 5 mil pessoas, entre Policiais Civis, Federais, Rodoviários Federais, Guardas Municipais e Socioeducativos ocuparam o Congresso Nacional em protesto contra a reforma da Previdência e o relatório da PEC 6, apresentado pelo deputado Samuel Moreira, que não contempla as reivindicações da categoria.
O protesto aconteceu nos últimos três dias, em Brasília, e contou com a presença de representantes todos os Estados, entre eles uma Comitiva de Tangará da Serra, representada por 20 investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil, e agentes prisionais.
Os policiais também lutam pela garantia de pensão integral em decorrência de morte em serviço, regra de transição igual a dos militares (que é o pedágio de 17% sobre o tempo que falta para se aposentar), além da integralidade e paridade.
Na regra atual, para se aposentarem com benefício integral, não é exigida idade mínima, mas 30 anos de contribuição e 20 anos, no mínimo, na função policial. E a PEC 6 prevê a integralidade às carreiras desde que os profissionais tenham, no mínimo, 55 anos de idade e 40 de contribuição, além de 25 anos no cargo.
Na segunda-feira, os representantes dos policiais se reuniram com o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que disse não ver necessidade em mais flexibilizações nas regras para categorias policiais. “Não tem sacrifício. Eu acho que sacrifício é ficar desempregado”, disse o relator. Já na terça e quarta realizaram manifestações em Brasília.
(Com informações Hora do Povo)