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Familiares de homem assassinado reclamam de demora na liberação de corpo no IML em Tangará

Lucélia Andrade/Redação DS 08/07/2019 Polícia

Vítima, foi morta na noite de domingo; familiares ainda aguardam corpo para velório

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Familiares de José Maria, morto no último domingo, 7, em Tangará da Serra, procuraram esta noite o Diário da Serra para reclamar da demora do Instituto Médico Legal (IML) para liberação do corpo à família.

 

A irmã de José Maria, conhecido como 'Zóim', assassinado na noite de domingo com golpes de faca, disse que além do sofrimento, a família ainda tem que passar por mais uma situação dessas.

 

Fui lá na parte da manhã de hoje [segunda-feira] e informaram que não tinha técnico de necrópsia e o corpo iria ser encaminhado amanhã [terça-feira] para Campo Novo e depois voltava para Tangará (…) e só então iam liberar para gente”, disse ao DS, Josilene Paula de Freitas.  Ela afirma que vieram parentes de outras cidades para o velório do irmão, mas tiveram que voltar porque não conseguiriam esperar todo esse tempo. “Fui na prefeitura, me falaram que é o Estado (…) fica esse jogo de empurra, estamos desgastados. Teremos que esperar até amanhã, não sabemos a hora, para conseguirmos dar um velório digno a meu irmão”, afirma indignada.

 

O Diário da Serra publicou recentemente uma matéria referente a falta de médico legista no Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec. A situação tem gerado reclamação de pessoas que buscam o órgão para procedimentos após a morte de um familiar.

 

Na oportunidade o coordenador da Politec em Tangará da Serra, Claudio Sobrinho, informou que no momento três médicos legistas fazem os atendimentos no município. E na cidade mais próxima, no caso Campo Novo do Parecis, mais dois profissionais estão disponíveis. “Obviamente que devido a situações de carga horária e devido a quantidade de médico, não tem como ter todos os dias, até porque extrapolaria a carga horária deles”, explicou. 

 

Ele ressaltou ainda ao DS na ocasião, que nos dias em que não há médico atendendo em Tangará os corpos são levados para Campo Novo do Parecis para passarem por exame, necropsia e na sequencia retornam para a cidade.

Não há falta de médico legista no momento, garantiu o coordenador, destacando que o que existe é um atraso devido a essa situação de deslocamento do corpo até Campo Novo. “(…) tempo de exame, necropsia, arrumação do cadáver e retorno (…) isso demora um tempo, porém é preferível fazer isso do que esperar o outro dia para o médico atender. Esse foi o jeito que encontramos para facilitar o atendimento”, declarou o responsável pela Politec se referindo a decisão tomada por ele e pelo gerente do Instituto Médico Legal (IML), Marcos Nishimura.

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