Na história dos Mundiais, o Brasil chega a 43 medalhas
O nadador cuiabano Felipe Lima entrou para a história. Ele e João Gomes conseguiram subir ao pódio do Mundial, feito inédito para o país até agora. O mato-grossense ficou com a medalha de prata nos 50m peito com o tempo de 26s66, enquanto que o compatriota levou o bronze (26s69).O britânico Adam Peaty foi o campeão com 26s06. Esta é a primeira vez que dois atletas do Brasil vão ao pódio em uma mesma prova do Mundial em piscina longa.
“Eu queria estar melhor do que eu estou hoje fisicamente. Estou com uma contusão na virilha esquerda, foi um dos motivos que não nadei muito bem os 100m (ficou fora da final). Fiz uma luta diária para tentar me recuperar e brigar por medalha. Estou muito feliz”, disse o cuiabano após a prova.
Esta é a segunda medalha na carreira, já que tinha sido bronze nos 100m peito em Barcelona 2003. A dupla Felipe Lima e João Gomes já tinha batido na trave para fazer essa dobradinha no pódio. Em 2017, João foi prata e Felipe acabou na quarta posição. Nos 50m borboleta de 2013, no Mundial de Barcelona, Cesar Cielo levou ouro e Nicholas Santos foi quarto.
Na história dos Mundiais, o Brasil chega a 43 medalhas. São nove medalhas de ouro em provas de piscina, além de outras seis em águas abertas. São ainda doze pratas (oito na piscina e três nas águas abertas) e 16 bronzes (oito na natação e sete nas águas abertas). Os dois brasileiros chegaram ao Mundial como favoritos ao pódio.