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Vereador denuncia limitação de atendimentos em Unidade de Saúde de Tangará da Serra

Alexandre Rolim / Tangará em Foco 03/08/2019 Saúde

Segundo a denúncia, o serviço odontológico foi limitado a apenas quatro atendimentos por semana

Saúde

O vereador Professor Vagner (PSDB) usou, nesta sexta-feira, 02, o seu perfil no Facebook, para denunciar o que ele chama de situação inaceitável: a limitação de atendimentos na Unidade de Saúde da Família (USF) do Distrito de Progresso, em Tangará da Serra.


De acordo com ele, o serviço odontológico na USF foi limitado a apenas quatro atendimentos por semana, em uma unidade que atende, além de Progresso, moradores de outras seis comunidades rurais do município: São Joaquim do Boche, Bezerro Vermelho, Gleba Amor, Boa Vista, Cabeceiras da Serra e Assentamento Nossa Senhora de Aparecida.
 

Segundo ele, os moradores estão pousando na fila para conseguir vaga com o profissional e, em algumas vezes, há desavenças, disputas, conflitos entre populares que buscam atendimento odontológico. “Obrigando a população pousar na fila em condições precárias e sem segurança, gerando conflitos entre os próprios moradores”, disse ele, ao lembrar dos direitos constitucionais a Saúde.
 

De acordo com Vagner, há leis específicas que garantem as condições para a prefeitura prestar serviço odontológico. Ele conclama a população a ajudá-lo nas cobranças ao prefeito Fábio Junqueira (MDB). “Não posso concordar com esta situação, portanto, gostaria que a população pudesse ajudar nas cobranças junto ao Prefeito Fábio Junqueira e sua equipe de Assessoria na área da saúde. Primeiro gostaríamos que se manifestasse a Secretaria Municipal de saúde e o Prefeito Fábio Junqueira, também gostaríamos da opinião da população que está sendo prejudicada”, escreveu.
 

Por fim, Vagner faz uma série de questionamentos sobre o acesso a Saúde pública municipal. “Esta é a Saúde que queremos? Foi isto que foi prometido para a população? Existe ou não condições de melhorar o atendimento na atenção básica os serviços de saúde? Como fica a prevenção destes cidadãos neste caso específico de saúde bucal? Quantas pessoas tem pra este atendimento? Qual o critério da Secretaria Municipal de saúde pra definir este número?”, questionou.

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