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PROANTAR: Tangaraense Aldo Silva participa da Missão Antártica

Fabíola Tormes / Redação DS 28/08/2019 Geral

Fuzileiro da Marinha, Aldo Silva foi convocado para servir seu país em missão especial de apoio e pesquisa

Fuzileiro da Marinha, Aldo Silva

O tangaraense Aldo Marcos Silva está na Antártica, o continente mais frio do mundo, participando da Missão Antártica “9º Voo de Apoio à Operação Antártica XXXVII”, do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).


Fuzileiro da Marinha, Aldo Silva foi convocado para servir seu país em missão especial de apoio e pesquisa, ao lado de outras personalidades políticas e civis, cientistas e militares da reserva, entre eles o vereador de Cuiabá, Luis Claudio (PP). “Estamos em avião de guerra, o Hércules. A bordo aproximadamente 20 pessoas, para um voo de sete horas”, relatou o fuzileiro. Eles seguiram em missão na última sexta-feira, 23, e ficarão na Base Militar Comandante Ferraz, na Antártica, até o final desta semana. “Levarei a Bandeira do Brasil e do Mato Grosso”.


Segundo o tangaraense, trata-se de uma operação conjunta, Marinha e Aeronáutica, em que a finalidade do programa é oportunizar pessoas públicas ou ligadas de alguma forma a Marinha em conhecer um pouco dos trabalhos realizados na Estação Brasileira na Antártida Comandante Ferraz.  A cada dia, segundo o fuzileiro, a missão é diferente.


SAIBA MAIS - A Antártica é o principal regulador térmico do planeta, controla as circulações atmosféricas e oceânicas, influenciando o clima e as condições de vida na Terra. Além disso, é detentora das maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) do Planeta e de recursos minerais e energéticos incalculáveis.


A condição do Brasil de país atlântico, situado a uma relativa proximidade da região antártica (é o sétimo país mais próximo), e as óbvias ou prováveis influências dos fenômenos naturais que lá ocorrem sobre o território nacional, já de início, justificam plenamente o histórico interesse brasileiro sobre o continente austral.


Essas circunstâncias, além de motivações estratégicas, de ordem geopolítica e econômica, foram fatores determinantes para que o país aderisse ao Tratado da Antártica, em 1975, e desse início ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), em 1982.


A entrada do Brasil no chamado Sistema do Tratado da Antártica abriu à comunidade científica nacional a oportunidade de participar em atividades que, juntamente com a pesquisa do espaço e do fundo oceânico, constituem as últimas grandes fronteiras da ciência internacional. (Com informações da Assessoria)



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