Percepção ‘in loco’: Grupo conheceu toda a estrutura e o funcionamento do aterro sanitário.
Buscando conhecer a dinâmica do tratamento dos resíduos sólidos no município e aplicar cognição no conteúdo assimilado em sala de aula, acadêmicos de Engenharia Civil visitaram o Aterro Sanitário de Tangará da Serra na última quinta-feira (29).
O grupo foi recebido pelo diretor do SAMAE, Wesley Lopes Torres; pelo coordenador de educação ambiental Hugo Leonardo, e pelo engenheiro Flávio Pilatti, representante da Serrana Engenharia, empresa que gerencia o aterro com trabalhos de monitoramento geotécnico e ambiental.
Líder do grupo de acadêmicos e engenheiro civil especializado em gestão de resíduos sólidos, o professor Silvio Tupinambá destacou que o principal motivo da visita é a percepção do conteúdo das aulas na faculdade nas coisas do cotidiano. “Temos várias questões para a disciplina de geotecnia, o aterro, a questão do chorume, o biogás. E isso é muito válido para os alunos, assim aliamos a teoria com a vida real”, afirmou o docente.
Tupinambá elogiou a organização do aterro, tendo em vista que ele já trabalhou como técnico da mesma área no Rio de Janeiro. “Fiquei surpreso. Gostei muito do que vi, achei muito organizado, muito técnico. A estrutura atende a todos os conceitos da destinação de resíduos sólidos, o lixo úmido e o lixo seco”, disse o professor.
Para o diretor da autarquia, a visita do curso é muito importante, visando mostrar a destinação de resíduos e a boa gestão do aterro. “Nosso aterro sanitário é considerado modelo no estado. É muito bom receber a visita destes universitários para que eles conheçam a estrutura que temos aqui, que é parte importante da política de resíduos sólidos do município”, disse Wesley Lopes Torres.
O diretor do SAMAE, Wesley Lopes Torres, informou ainda que conversou semana passada sobre o aterro sanitário com o Governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, durante a Feira Estadual de Horticultura. O assunto foi relacionado ao licenciamento junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente. “Cerca de 110 municípios no Estado com lixões, mas Tangará da Serra cumpre todas as exigências e depende apenas de questões burocráticas para obter a licença do aterro. Acredito que a partir desse diálogo as nossas demandas devem avançar junto a SEMA.”, disse o diretor.