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Melhor média do Torneio Leiteiro fica com produtor da Linha 12

Sergio Roberto / Enfoque Business 09/09/2019 Rural
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O produtor Hiago Matheus Pereira, de 22 anos, foi o grande vencedor do 14º Torneio Leiteiro, realizado durante a Exposerra/2019. Hiago, que tem um plantel da raça girolando no Sítio São José, localidade de Linha 12, na região norte de Tangará da Serra, obteve 67,5 kg de leite (média diária de 22,5 kg) nos três dias do torneio. Como premiação, ele faturou o equivalente a R$ 10 mil em sementes para silagem Biomatrix.

 

Em segundo lugar ficou Evanildo da Silva Brito, do Sítio Pantanal – Assentamento Antônio Conselheiro -, que ordenhou 58,75 quilos em três dias, obtendo uma média de 19,5 kg/dia. A terceira colocação ficou com Silvano Rodrigues, do Sítio Nova Esperança, Estrada do Mutum, com um total de 57,7 quilos, média de 19,23 kg/dia.

 

As ordenhas ocorreram quinta, sexta e sábado, nos estandes de exposição de animais do Parque de Exposições de Tangará da Serra.

 

O torneio foi organizado pelo Sindicato Rural de Tangará da Serra, em parceria com FAMATO e patrocínio de TratorTecMaq, Reafrio, Premix, e Laticínio Vital. A programação incluiu palestra sobre manejo ministrada por Fabrício Moratelli, representante da Reafrio, indústria de equipamentos de ordenha mecânica e resfriadores.

 

O coordenador do evento, zootecnista Sebastião Guedes Maciel, avaliou o torneio como uma mostra de que a atividade leiteira tem boas perspectivas, com amplo espaço para crescimento. “As médias não foram das melhores. Este ano foram as mais baixas que tivemos, mas há fatores que contribuíram para este baixo rendimento, como a forte estiagem, o preço baixo do leite e o custo mais alto. Mas a atividade continua e creio que uma média acima dos 15 quilos de leite, pra mim, é fundamental”, disse Maciel.

 

Um dos participantes e segundo colocado no torneio, Evanildo da Silva Brito, revela que sua média na propriedade é de 23 kg/dia. Ele fornece para um laticínio localizado em Arenápolis e aposta na melhoria da atividade, apontando para algumas condições, como o aprimoramento genético dos plantéis e preços mais atrativos. “Eu espero por um fortalecimento da atividade, por isso sigo produzindo, pesquisando, conhecendo novas técnicas e novas tecnologias. O mercado quer mais, e isso nos incentiva a continuar”, disse.

 

Representando o Sindicato Rural, o pecuarista Saul Francisco de Souza e Silva também acredita na atividade. “Produzir leite é uma tarefa nobre e nunca pode faltar, pois é um alimento de consumo diário, incluindo os seus derivados. Estes produtores que participaram do 14º Torneio Leiteiro são testemunhas de que a atividade vale a pena”, observou.

 

 

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