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Setembro Amarelo encerra campanha com palestras e debate

Fabíola Tormes / Redação DS 23/09/2019 Saúde

Nesta quinta, 26, haverá palestra na creche da Morada do Sol

Rodas de conversa com acadêmicos da Unemat de Tangará

A campanha de prevenção ao suicídio em Tangará da Serra – o Setembro Amarelo – está na reta final. Desde o início deste mês o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e parceiros estão discutindo a problemática que, a cada 40 segundos, vitima uma pessoa.


A programação incluiu entrevistas, palestras, panfletagem, exposição e ações conjuntas de atendimento, encerrando nesta semana com uma série de atividades. Nesta segunda-feira, 23, foram realizadas duas rodas de conversa com acadêmicos da Unemat de Tangará da Serra. “As pessoas falam sobre esse tema, o que elas pensam, tiram dúvidas e dentro da proposta, de desmistificar esse tabu que é o suicídio, a gente percebe que não falar sobre o assunto faz com que as pessoas não busquem o cuidado adequado, o tratamento adequado e sofram, invisíveis, socialmente”, destaca a psicóloga do Caps, Thereza Érika.
Já para esta quinta, 26, estão programadas duas palestras, sendo uma na Creche Sebastião Rodrigues dos Santos, na Morada do Sol, e outra no Senac. “A comunidade de toda a região está sendo convidada para assistir diferentes palestras sobre saúde mental, cuidados com a saúde mental, a questão da depressão e também falaremos um pouco da vida em comunidade, de como as relações comunitárias podem funcionar como um protetor social”. No sábado, 28, haverá exibição do filme e debate: ‘Casa do Suicídio’, às 19h, no Centro Cultural. A ação será desenvolvida pela Unemat. E, para encerrar, no dia 3 de outubro, uma palestra para professores da Escola Estadual 29 de Novembro, com enfoque em questões de saúde mental.


“Estamos caminhando com um resultado bastante positivo, transmitindo informações, em diferentes espaços, para pessoas de diferentes classes sociais, de diferentes idades, de diferentes profissões (…) e estamos também aprofundando as nossas discussões de que fatores temos que estar mais atentos para que não haja tanto suicídio, não haja tanta desesperança na vida”, avalia a profissional, ao acrescentar que as experiências mostram que campanhas mudam a realidade dos problemas sociais, tendo em vista que 90% dos casos de suicídio podem ser evitados. “Acho que foi uma campanha, esse ano, onde a gente pôde aprofundar esses relatos e também fazer provocações de temas que precisam ser pensados com muita seriedade e muita profundidade. Não podemos deixar de dialogar, não podemos deixar de conversar, não podemos deixar de pensar em alternativas positivas para o enfrentamento deste problema”.
 



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