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CONTRA FERIADÃO - “Assembleia votou com os trabalhadores de Mato Grosso”

Fabíola Tormes / Redação DS 23/03/2021 Saúde

Somente Lúdio Cabral votou favorável à proposta do Executivo

Crédito foto: CircuitoMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) reprovou o projeto de lei do Governo do Estado que pedia a antecipação de cinco feriados, por 10 dias, para conter a disseminação da Covid-19 em Mato Grosso. A sessão para apreciação do projeto e outras matérias enviadas pelo governador Mauro Mendes (DEM) durou quase 5 horas.


“Assembleia votou com os trabalhadores de Mato Grosso, que produzem, geram empregos e pagam impostos”, garantiu o deputado estadual Doutor João José de Matos, que votou contrário ao projeto, juntamente com outros 21 parlamentares. 


“Agora precisamos que esses trabalhadores e a população em geral, que tanto estavam pedindo, que nos ajudem a fiscalizar (…) e se necessário denunciar o vizinho que esteja fazendo festa, aglomerando”, continuou. “Todo mundo andando de mãos dadas para melhorar, porque a pandemia está um caos, mais de 170 pessoas esperando um leito de UTI e se não tomarmos cuidado haverá uma mortalidade infernal. E hoje fizemos o que mais de um milhão e meio de trabalhadores queriam, nós aprovamos. Agora precisamos andar juntos, Assembleia e sociedade como um todo”. 


Defensor do lockdown de 14 dias, o deputado Lúdio Cabral (PT), que é médico, foi um único favorável a proposta. Para ele o “feriadão” não é o ideal, no entanto, era melhor do que nada.


O projeto de lei do Governo de Mato Grosso tinha como objetivo reduzir o avanço do contágio da covid-19 e foi protocolado pelo governador Mauro Mendes. A proposta era para a antecipação dos feriados de Corpus Christi, Consciência Negra, Dia Mundial do Trabalho e aniversários dos municípios de Mato Grosso, que se somam à Semana Santa, entre os dias 26 de março a 4 de abril, ou seja, 10 dias corridos. Com a reprovação a matéria foi arquivada.


Ainda durante a sessão os deputados aprovaram um requerimento pedindo lockdown e o documento será enviado ao governador, que pode ou não acatar o pedido.

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