Abastecimento está sendo interrompido durante o dia – das 7h às 16h
Em 15 de junho o prefeito Vander Masson publicou o Decreto 264/2021 que estabeleceu uma série de restrições ao consumo de água no município, como forma de minimizar os impactos da crise hídrica que se aproximava.
A situação de emergência estabelecida no documento segue até o dia 31 de dezembro e a falta de água nas torneiras dos tangaraenses já é uma realidade.
Segundo o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Heliton Luiz de Oliveira, o abastecimento está sendo interrompido durante algumas horas por dia – das 7h às 16h – justificado pelo excessivo consumo neste período.
“Nós fomos obrigados a cortar o fornecimento de água durante o dia por conta do grande consumo que está tendo”, alerta o responsável,
ao destacar que o retorno presencial das aulas nas escolas contribuiu para este aumento.
“Teve um aumento muito grande no consumo e com o retorno das aulas isso acabou acarretando ainda mais e comprometendo o nosso tratamento”, completa.
“Com isso tivemos que optar por cortar, [fazer] racionamento durante o dia, a partir das sete horas, até as 16 horas, e retornando o abastecimento das 16 as sete horas (…) para a gente conseguir fazer a captação, tratamento e a distribuição, e não deixar ninguém sem água”.
Ainda de acordo com o diretor do Samae, a interrupção no fornecimento de água durante o dia seguirá até que consigam fazer a transposição do rio Russo.
“(…) e, caso normalize as nossas represas, a gente pode voltar a fornecer água durante o dia todo. Caso contrário, esse racionamento vai continuar e possivelmente diminuindo a quantidade de horas por dia distribuída, até chegar 24 horas sem fornecer”.
Caso isso aconteça, a interrupção do fornecimento por 24 horas, o abastecimento será por escala de setores, como aconteceu em anos anteriores.
“Isso faz parte do nosso planejamento, para ultrapassarmos esse período de escassez. Pedimos a compreensão da população, que não gaste água indiscriminadamente”.