Em comparação a 2020, o número de ocorrências diminuiu
A 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM) de Tangará da Serra fechou o mês de agosto com números satisfatórios – se comparados aos do ano passado – em relação a ocorrências de queimadas registradas nas áreas urbanas e rurais no Município.
De acordo com o 1° Tenente BM Adair Cevada de Moraes, foram atendidas 136 ocorrências de queimadas em vegetação, sendo um registro em janeiro, um em fevereiro, três em março e outros três em abril, cinco em maio, 15 em junho, 54 em julho e 54 em agosto.
“No ano passado já tínhamos nesta data 157 atuações”, relembra,
ao destacar que os números não são os ideais, mas melhores que os registrados no ano anterior.
“Em queimadas, o quantitativo redutivo é na área urbana, agora em área queimada, de extensão, o maior foi na Gleba Triângulo, onde mais de 10 mil alqueires foram queimados”, destaca,
ao recordar a ocorrência registrada em meados de agosto.
Na Gleba Triângulo, o fogo consumiu uma grande área de mata e atingiu propriedades, causando prejuízos e danos ambientais. Uma pequena propriedade, por exemplo, sofreu perdas em 80% de sua plantação de bananas.
Contudo, mesmo com essa pequena redução dos focos, o 1° Tenente BM Cevada alerta para o início do mês de setembro, que, estatisticamente, registra o maior número de ocorrências desta natureza.
“Pelas nossas estatísticas, mesmo de 2019 e 2020, o mês de setembro, por incrível que pareça, que é o mês que, em tese, chegam as chuvas, é o mês que mais queima. Temos diferença de quase 20 focos entre 2019 e 2020 no mês de setembro, então cabe uma atenção maior, uma advertência a nossa Tangará da Serra”, alerta.
Além das 136 ocorrências em área de vegetação, o Corpo de Bombeiros atendeu nestes oito meses 33 incêndios em edificações e 21 em veículos.
