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ALERTA – Caminhoneiros confirmam greve para dia 1º no Sudeste e Sul

Sergio Roberto / Enfoque Business 23/10/2021 Geral

Em Mato Grosso, porém, a adesão à greve ainda é improvável

No Mato Grosso a paralisação é incerta

Foi confirmada, no início desta semana, a greve dos caminhoneiros para o dia 1 de novembro caso não haja uma solução para várias reivindicações da categoria. A paralisação envolverá, principalmente, caminhoneiros das regiões Sudeste e Sul do Brasil.

O anúncio partiu da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, que notificou o governo federal e autoridades parlamentares sobre a paralisação prevista para iniciar dia 1º e, também, o estado de greve adotado desde o último sábado, dia 16.

O motivo é óbvio: Os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas. Na notificação enviada a autoridades do Executivo e Legislativo e assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a frente diz que está disposta a

“auxiliar nos diálogos e propostas de solução com representantes dos caminhoneiros”.

MT fora, por enquanto

Em Mato Grosso, porém, a adesão à greve ainda é improvável em razão da parceria entre os caminhoneiros e o agronegócio.

“Como fazer greve aqui em Mato Grosso? Como não cumprir nossos contratos? Não tem como parar (…) estamos numa entressafra. Se houver essa paralisação, não sei quem fará essa frente aqui no estado”, diz o representante do Sindicato dos Caminhoneiros em Mato Grosso, Edgar Laurini.

Transportadores

Um setor que decidiu aderir ao movimento de greve foi o dos caminhoneiros tanqueiros, responsáveis por transportar os combustíveis no país. Eles iniciaram a paralisação na madrugada desta quinta-feira, 21, no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Com esta paralisação, a tendência é pelo desabastecimento. Algumas entidades relataram sobre um possível desabastecimento de combustíveis que possa ocorrer no Brasil por cortes da Petrobras às distribuidoras.

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (ABRAVA), informou em um comunicado que a diminuição de combustível nos postos afetou diretamente os profissionais autônomos com as novas altas, fator que reforça a motivação da greve.

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