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30 DIAS – Audiência abre período para consulta sobre estudos ambientais de hidrelétricas no Formoso

Sergio Roberto / Enfoque Business 24/11/2021 Geral

Sociedade terá 30 dias para encaminhar suas manifestações

Audiência pública é uma das etapas do processo

A audiência pública promovida na terça-feira, 23, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) para apresentação do EIA-RIMA dos projetos das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Formoso I, II e III, no rio de mesmo nome, em Tangará da Serra, deu início a um período de 30 dias de consulta pública para apreciação dos Estudos Ambientais realizados por equipe técnica multidisciplinar para os referidos empreendimentos.

A divulgação da realização da Audiência foi feita via publicação no Diário Oficial, bem como, amplamente divulgada por meio de carro de som, rádio, distribuição de panfletos e faixas em três principais pontos de circulação.

Rito essencial no processo de licenciamento ambiental, a audiência pública foi realizada pela manhã, na modalidade remota, a partir da capital, Cuiabá, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Sema e do Empreendedor e retransmissão em dois ambientes com telões interativos montados em Tangará da Serra, no auditório da Associação Comercial e Empresarial (ACITS) e no Hotel Colibri.

A partir de agora, a sociedade terá 30 dias para encaminhar suas manifestações acerca dos projetos dos empreendimentos, sob responsabilidade da Itamarati Norte SA Agropecuária – empresa da Brennand Investimentos.

Estas manifestações podem ser encaminhadas por áudio, por vídeo, por escrito, através dos e-mails da Sema-MT e da Brennand Investimentos (faleconosco@brennandenergia.com.br).

Os projetos das três pequenas centrais hidrelétricas preveem investimentos na ordem de R$ 513 milhões, com potência instalada de 53 MW. A divisão em três unidades é motivada por questões de relevo, geologia, hidrologia, entre outros fatores ambientais e técnicos.

Também há projeção de 1.500 empregos diretos e indiretos na fase de construção. Haverá, ainda, execução de projetos de recuperação da vegetação nativa no entorno das áreas dos empreendimentos, com destaque para as APPs, entre outros programas socioambientais.

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