São depoimentos de envolvidos com a cultura musical de Tangará
A relação da Covid-19 com a classe artística, em especial com os músicos, uma das primeiras classes a parar com o início da pandemia e que, até hoje, ainda não reestabeleceu a sua normalidade, será mostrada no documentário ‘Covid - Uma pausa musical’, produzido pelo músico e jornalista tangaraense, Emerson Romani.
O documentário, que estreia neste domingo, dia 9 de janeiro, traz depoimentos de mais de uma dezena de pessoas envolvidas com a cultura musical de Tangará da Serra, entre eles, músicos, cantores, promotores de eventos, proprietários de casas de shows e agentes culturais.
“Mais do que um registro do atual momento, o documentário trará à luz os problemas decorridos da pandemia no dia a dia de artistas, atores do setor e agentes culturais, dando-lhes a possibilidade de um reconhecimento público, pelo que são e pelo que fazem. O documentário, incutido num momento pandêmico, servirá a estes precursores da música em todas as suas nuances, como uma forma de expressar o sofrimento que tiveram e ainda têm, por conta de terem escolhido a primeira arte, como sua forma de vida e de sobrevivência”,
Neste trabalho estão, por exemplo, os depoimentos dos músicos Jefferson Corrêa, Tony Rock e Luciano Narezi, além dos empreendedores da noite Maurício Escobar e Piero Yábar.
O filme documentário, com aproximadamente 30 minutos de duração, foi feito inteiramente por Emerson Romani, através do incentivo do Edital Movimentar, da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer, sem restrição de idade para o conteúdo do projeto.
“O documentário retrata de uma forma mais humana todo o sofrimento que a classe musical passou, em especial na cidade de Tangará da Serra. Com o audiovisual é possível retratar a nossa história, mais fielmente, podendo no mesmo espaço de tempo ver a imagem da lágrima caindo e ouvir o engasgo embargado do choro”,
ao convidar a todos para o lançamento do documentário pelo seu canal do You Tube, às 21h, no domingo.
“O estado de Mato Grosso e Tangará da Serra merecem um documentário como este, a princípio pelo seu cunho jornalístico, informativo e embasado em dados, fatos e relatos dos envolvidos, posteriormente pela questão cultural, que dará voz e visão ao sofrimento e à luta de uma classe, que foi muito prejudicada pela pandemia e finalmente pelo seu contexto histórico, onde restará para a posteridade um documento audiovisual, mostrando para às gerações futuras, como a classe musical mato-grossense viveu e superou as adversidades impostas pela Covid, em nome da arte e da sua própria subsistência”.