O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), foi “induzido ao erro” ao determinar a paralisação do processo licitatório do BRT (ônibus de trânsito rápido).
A decisão liminar (provisória) publicada na última sexta-feira, 6, acata pedido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que solicitou a suspensão das obras por não ter sido "ouvido" na decisão que trocou o modal. O argumento é rebatido pelo Governo.
“Isso foi um grande equívoco do TCU. Importante dizer que a Prefeitura induziu o TCU ao erro. Então, isso para mim são favas contadas, é um pequeno detalhe. Com certeza, conseguiremos a construção do BRT”,
afirmou o governador.
Mendes afirmou que irá mostrar ao ministro do TCU que o primeiro “equívoco” é a respeito da verba utilizada para a construção do modal. É que as obras do VLT foram feitas com recursos de um empréstimo da Caixa Econômica Federal, e não do Governo Federal, como alegado por Emanuel.
Ele ainda relembrou que, no fim do ano passado, o empréstimo foi quitado em sua totalidade no valor de R$ 572 milhões.