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CAÇA ASTEROIDES – Professora de Tangará da Serra participa de capacitação nos EUA

Luciana Oliveira / Seduc - MT 16/05/2022 Educação

Ela coordena projeto em parceria com a NASA

A professora Agna Correa, em visita a Seduc

A professora Agna Correa Britis Baldissarelli, de Tangará da Serra, viajou para os Estados Unidos, onde participa de um curso de capacitação. Professora de Artes, mestre em Estudos Literários e diretora da Escola Estadual Pedro Alberto Tayano, Agna coordena no Brasil o programa Caça Asteroides, desenvolvido em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC), da Agência Espacial Americana (NASA). Antes da viagem ela esteve na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

O objetivo do programa é popularizar a ciência e a astronomia, permitindo aos participantes conhecer e vivenciar, na prática, a procura por corpos celestes utilizando imagens captadas por telescópios avançados.

Pelo projeto, os participantes têm contato com conhecimentos ligados à astronomia, aprendendo o que são estrelas, planetas, galáxias e Buraco Negro, entre outros assuntos, para compreenderem como o Universo é formado.

Todos os anos, em abril, são abertas as inscrições para participar do projeto e compor os grupos de estudos e pesquisas, incluindo estudantes de todo o Brasil. Na edição de 2022, 1.260 pessoas estão participando e várias delas estarão na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a ser realizada no mês de outubro, em Brasília.

Todos os participantes são voluntários, mas têm acesso a um conhecimento fascinante, tornando-se cientistas cidadãos, como relata a professora.

“Quando começamos, falamos que vamos garimpar asteroides. É uma atividade lúdica dentro da sala de aula em que ninguém precisa de conhecimentos de astronomia. A brincadeira pedagógica fascina a todos, pois temos desde crianças com quatro anos idade a idosos. Todos os participantes podem contribuir”,
destaca a professora.

A abrangência do programa é nacional e conta com o apoio de diversas instituições, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT).

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