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ALTO RISCO – Tangará da Serra tem 10 vezes mais casos de dengue que ano passado

Sergio Roberto / Enfoque Business 11/07/2022 Saúde

No Estado são 90 municípios com risco alto para dengue

São mais de 800 casos notificados

Mesmo em período de seca, Mato Grosso tem 90 municípios classificados como risco alto para dengue. Inserido neste contexto, Tangará da Serra é um dos municípios que mais preocupam as autoridades sanitárias estaduais, com 10 vezes mais que a incidência registrada no primeiro semestre de 2021.

Para se ter uma ideia, segundo levantamento do Ministério da Saúde, de janeiro a junho de 2021 foram registrados 79 casos de dengue na principal cidade da região Sudoeste de Mato Grosso, enquanto no mesmo período deste ano foram 813 casos. Ou seja, um aumento de 929%.

Apesar do alto número da doença, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha forte no combate à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença. Equipes do setor de Endemias trabalham em mutirões para detectar e eliminar focos de proliferação do inseto transmissor, com a participação dos cidadãos na separação dos entulhos com potencial para acúmulo de água. Na sequência, caminhões da prefeitura passam para recolher os entulhos separados pelos moradores.

  • REGIÃO:

Segundo Informe Epidemiológico nº 08 (Semana Epidemiológica 01 a 26/2022) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), 10 municípios na região polarizada por Tangará da Serra estão em alerta de “Alto Risco” para Dengue e Chikungunya, com incidência dos casos acumulados maior/igual a 300 casos por 100 mil/habitantes.

Além de Tangará da Serra, constam em “Alto Risco” os municípios de Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Porto Estrela, Santo Afonso e Sapezal.

Em relação à incidência de dengue, Nova Olímpia é o município em melhores condições na região, não figurando em situação de “Alto Risco”.

Mato Grosso registrou 10.806 casos de dengue em 2021 contra um total de 27.986 neste ano, perfazendo aumento de 159%. Em relação às mortes confirmadas, o aumento foi de 85%, considerando sete mortes no período de janeiro a junho do ano passado contra os 13 óbitos registrados este ano.

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