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MEMORIAL SANTA CRUZ – Em construção em Tangará, cemitério parque valoriza a natureza para acolher enlutados

Daniela Santos / Assessoria 15/07/2022 Geral

O local terá espaço para trinta e um mil jazigos

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Em construção em Tangará, cemitério parque valoriza a natureza para acolher enlutados

Daniela Santos / Assessoria

O conceito é inovador na cidade. Tangará da Serra é o quarto município de Mato Grosso, depois de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres, a contar com um cemitério que se encaixa no modelo parque: belos gramados, jardins, amplos espaços, integração com a natureza para oferecer ao enlutado um ambiente que estimula a reflexão no momento da despedida. O empreendimento que será chamado de Memorial Santa Cruz está localizado na Avenida Domingos Parente de Sá Barreto, nº 506 W, Jardim Shangri-lá, em frente ao cemitério municipal e às margens de uma reserva natural para manter a área de preservação permanente intacta. O local terá espaço para trinta e um mil jazigos em uma área total de 70 mil metros quadrados. A principal característica do cemitério parque é ampla área verde, os jazigos são subterrâneos, cobertos pelo gramado e os entes queridos são identificados por uma lápide. Nesta placa haverá um QR code para fornecer os dados digitalizados a respeito deste ente querido. 

O projeto do Memorial Santa Cruz inclui, em fases posteriores, outros ambientes para as últimas homenagens ao ente querido. Além das salas de velório, os familiares terão também a opção de se despedir em um lugar aberto que favorece a reflexão e a introspecção em harmonia com a natureza. A arquiteta de São Paulo especialista neste tipo de empreendimento, Crisa Santos, explica que

“usaremos métodos construtivos regionais para criar ambientes que estimulam a proximidade com a natureza. Inclusive os materiais e o paisagismo foram escolhidos especialmente para favorecer o conforto. As plantas ornamentais refletem ritmo, movimento, sentimento”. 

Outra novidade futura que o empreendimento que deve apresentar para Tangará da Serra é a sala cerimonial de cremação. A família, se assim desejar, poderá guardar as cinzas em urnas cinerárias escolhidas que poderão ser guardadas no columbário em nichos individuais onde a família poderá colocar objetos pessoais do ente querido. Um local especial para que familiares tenham um momento de reflexão e homenagens. O processo de licenciamento ambiental do crematório foi protocolado junto ao órgão ambiental competente. 

O empreendimento foi todo mapeado com estudo de impacto ambiental por uma equipe multidisciplinar composta pelo geólogo Gersi Antonio Fabro, pelo engenheiro ambiental Erick Flores, pelo engenheiro sanitarista Willian Semençato e atualmente está sendo acompanhado pelo engenheiro sanitarista Sérgio Gabriel Senerine Rossi.

“Nós mapeamos todo espaço a ser construído e também a área de preservação permanente, as nascentes dos córregos que estão nessa área de reserva, registramos com imagens captadas por drone, para zelar por toda essa riqueza natural que abrange a região, o solo, a vegetação, a água. As sepulturas serão todas impermeabilizadas para não ter nenhum risco de contaminação do lençol freático, esse cuidado é muito comum nas construções dos cemitérios. A questão ambiental está toda regularizada, com a anuência dos órgãos competentes”,
afirma o engenheiro.

O projeto arquitetônico inicial foi concebido pela arquiteta Daniele Becker e remodelado pela arquiteta especialista em cemitérios Crisa Santos, uma das poucas no Brasil com essa experiência.

A execução do empreendimento segue um cronograma de implantação. O cemitério será inaugurado dia 27 de agosto de 2022, às 16h, com uma celebração ecumênica. As capelas estão previstas para 2025. O crematório precisa cumprir os prazos das licenças ambientais necessárias.


Valdemar José da Cruz – Memorial Santa Cruz fará homenagem ao fundador

Daniela Santos / Assessoria

O Memorial Santa Cruz fará uma homenagem ao fundador da funerária Santa Cruz e da Univida, Valdemar José da Cruz com a edificação do espaço Praça Memorial. O fundador do grupo faleceu em 27 de agosto de 1998, vítima de um acidente de trânsito, aos 49 anos de idade, deixou a esposa Leda da Cruz e duas filhas Greice Mara da Cruz e Graciane da Cruz.

“Meu marido e eu decidimos migrar do interior do Rio Grande do Sul com duas filhas pequenas para Tangará da Serra há mais de trinta anos. Trouxemos nossa mudança em dois caminhões que meu marido também utilizava para transportar mercadoria de terceiros e tirar dos fretes o sustento da família. Até que o Valdemar viu que a cidade necessitava de serviços funerários e iniciamos nesse ramo. Quando a Univida tinha um ano de fundação, infelizmente, ele faleceu. Mas deixou o legado de luta, trabalho, dedicação e nós nunca desistimos”,
afirma a viúva e diretora conselheira do grupo, Leda da Cruz. 

Dona Leda e as duas filhas seguiram com o trabalho iniciado por Valdemar José da Cruz de dedicar todo cuidado e acolhimento às famílias no momento da dor da despedida. São mais de duas décadas de serviços funerários prestados a Tangará e região sempre inovando na forma de tratar o enlutado.



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