As redes sociais são monitoradas diariamente por computadores funcionando sem parar, com a função de saber o que você está vendo
Eis um tema, que precisa ser abordado com muita atenção. Com a internet e as mídias sociais, tem se tornado cada vez mais comuns histórias sobre violações de privacidade e vazamentos de dados. O novo documentário da Netflix, "O Dilema das Redes", veio para nos deixar ainda mais atentos a esse assunto.
As redes sociais são monitoradas diariamente por computadores funcionando sem parar, com a função de saber o que você está vendo e consequentemente recomendar algo semelhante, tornando assim um ciclo infinito, onde no final você passa horas e horas e não percebe que gastou muito tempo da sua vida na frente de uma tela, e até mesmo num mundo virtual.
Outro problema muito ocorrente, é a autoestima de adolescentes em geral que usam redes sociais com o objetivo de ser, ou de se transformar num padrão de beleza que as pessoas impõem, por curtidas e visualizações, ou até mesmo pela atenção de uma determinada pessoa. Mas, quando este objetivo não é alcançado, alguns destes jovens se rebelam, ficam tristes, depressivos, e segundo pesquisas até a automutilação está presente neste contexto. Existem casos mais graves que infelizmente podem chegar a morte. Muitos imaginam que isso pode ser a minoria dos casos, mas não, infelizmente não. Existem histórias de pessoas que não aguentaram e tiraram a própria vida. Como por exemplo a história da garota Molly. "Não tenho dúvidas de que o Instagram ajudou a matar a minha filha". A frase é do pai de Molly, Russell. Uma jovem britânica de 14 anos que em novembro de 2017 acabou com a própria vida. Ela chegou em casa da escola, fez os trabalhos de casa, preparou a mochila para o dia a seguir. Deixou uma carta que dizia: "Desculpem. A culpa é minha", e matou-se. Os pais, só perceberam no dia a seguir, quando foram acordar a filha. Um ano se passou e os pais falaram com a imprensa. Acusaram o Instagram de ser parte responsável pelo ato da jovem e alertou todos os pais para os perigos escondidos nas redes sociais. "Uma boa parte dos conteúdos era positiva, com grupos de pessoas que tentavam ajudar-se mutuamente para colocarem um fim aos ferimentos autoinfligidos. Mas a outra parte era chocante, com conteúdos que incentivavam a este tipo de ações", disse o pai de Molly à BBC. Com relação aos conteúdos negativos entra nesse caso da menina Molly a automutilação, que o Instagram não permite mais as aparições do tal conteúdo.
Temos que considerar também os casos de Fake News. Em 2016, a rede Facebook entre outras redes sociais na Rússia, foram acusadas de interferências nas Eleições dos Estados Unidos. Considerando os tempos que estamos vivendo, tempos de pandemia, onde foram surgindo muitas e muitas notícias falsas sobre remédios que curam a doença, ou falsas vacinas que também curam esse vírus. Pesquisas falam que a notícia falsa, corre, ou seja, ela chega aos ouvidos das pessoas seis vezes mais rápido que a notícia verdadeira.
Enfim, as redes sociais, ajudam em vários casos, mas ao mesmo tempo ela prejudica muito também, por isso temos que tomar muito cuidado com o que vemos nessa “telinha!”.
Aluno: João Augusto de Oliveira Rocha
8 Ano B - Escola Ipes