Eduque seu filho como quiser; de qualquer maneira há de educá-lo mal
Não importe o quanto eduque o seu filho, sempre educará mal. Está frase é escrita por Freud em seus escritos, acho a frase forte, porém, faz muito sentido, já explico. A maternidade/paternidade é muito intensa, tão intenso que faz você repensar se quer ter outros filhos ou não, muito casais vivem este dilema.
Embora saibamos que o ser humano é imperfeito, a cobrança na criação de filhos perfeito é forte, principalmente para o lado da mãe, exemplos: A criança briga muito na escola, quem será chamada? A criança não se alimenta direito, quem será chamada? A criança é desobediente de quem será a culpa?
Diante desta pressão social, queremos que nossos filhos sejam perfeitos, ou seja, obedientes, quietinhos, não grita, concorda com tudo, sempre solícito, não deixa seus brinquedos desorganizados, entre outros. Quando não conseguimos deixar nossos filhos assim, vem o peso na consciente e também o chicote da sociedade, pois “falhamos” na criação deles.
Mãe e pai, gravem bem isso: Eduque seu filho como quiser; de qualquer maneira há de educá-lo mal. Somos seres imperfeitos, logo criaremos filhos imperfeitos pois, eles reproduzirão as vezes comportamentos do ambiente familiar e cada família tem seus costumes, valores e mania. Então aceite, primeiro a sua imperfeição e depois se permita educar seu filho como criança e não como Robô.
Hoje quando alguns pais me procuram, eles dizem que não aguentam mais seus filhos, pois eles não obedecem, bagunçam casa, descumprem regras, faz muita sujeira, grita muito pela casa, entre tantos outros comportamentos. Tudo isso faz parte do desenvolvimento da criança, afinal criamos criança e não robôs. Quando os adultos se tornam pais, eles esquecem que já foram filhos, muitas vezes até mais agitadas que seus filhos. Você pode aprender com o seu passado e usar essa aprendizagem para melhorar o presente e o futuro não repetir o mesmo comportamento que já te fez sofrer quando criança.
Portanto, repito como um mantra: onde há amor, impossível dar errado. Amar não é simplesmente dizer ‘eu te amo’, mas estar presente, ajudar, se colocar no lugar da criança e respeitá-la, quando entender a simplicidade disso, não tenha medo de errar, pois errará com amor e quando se erra com amor a busca pelo acerto, melhora e evolução, são rápidas e isso faz com que as relações se fortaleçam.
