Assunto foi discutido na Serra FM, em debate com autoridades
Buscando soluções para os problemas no setor de saneamento, especialmente relacionados ao abastecimento de água de Tangará da Serra, o prefeito Vander Masson (PSDB), desde que eleito, em novembro de 2020, segue trabalhando para que a população não sofra novamente com a falta de água em suas torneiras.
Ao lado do assessor Alceu Grapeggia e do engenheiro agrônomo e consultor ambiental Décio Siebert, além da participação online do engenheiro sanitarista Renato Ribeiro de Gouveia, o prefeito esteve no Programa Primeira Hora, da Rádio Serra FM, falando sobre o assunto e as ações a curto, médio e longo prazo. “É importante dizer que fizemos um comitê provisório para identificar as medidas paliativas que teríamos a curto, médio e longo prazo, dentre elas o Plano A – que é trazer água do Sepotuba e o Plano B, que é trazermos água de outros pontos, como, por exemplo, o Estaca”, declarou o gestor, ao explicar que no Córrego Estaca, assim como no Russo, serão montadas estações para bombear água para o Queima Pé. “O Córrego Russo é um manancial que hoje tem uma vazão muito semelhante ao do Queima Pé. Então temos uma fonte pertinho, a um custo relativamente baixo e que com certeza vai nos atender de maneira provisória, no primeiro momento”.
Ações que, segundo o gestor, já vem sendo estudadas, com andamentos adiantados. “Os nossos técnicos já estão fazendo os dois projetos [Estaca e Russo] para poder levar a tubulação até esses locais, antecipadamente. (…) a intenção é licitar todo esse material (…) e estar com toda a obra concluída no início de julho, quando o Rio Queima Pé começa a perder volume, e a gente já vai repondo com essa água do Estaca e do Russo. Obras que não irão agredir o meio ambiente, pois serão apenas captações, sem represamento”, reforça o assessor Alceu Grapeggia.
“Não é um trabalho de improviso”, completa Siebert.
Outras ações imediatas tomadas, segundo o gestor, são as perfurações de poços artesianos – entre eles dois novos no Morado do Sol (próximo ao Manacá) e no almoxarifado do Samae.
Quanto ao projeto de captação de água e adução do Rio Sepotuba para a Estação de Tratamento de Água Queima Pé, que hoje está suspenso por determinação da Justiça, o prefeito Vander Masson garantiu que se trata de uma solução a longo prazo.
“Infelizmente na questão do Sepotuba temos entraves a mais, mas vamos, paralelamente, seguindo. O projeto continua, mas teremos que começar do zero”, afirma. “Será necessário contratar uma outra empresa para refazer o projeto e assim dar seguimento a licitação”.
Mas, afirma o gestor, mesmo sendo uma solução a longo prazo, os trabalhos seguem, inclusive porque o Município corre o risco de perder a emenda da bancada de Mato Grosso na Câmara Federal de R$ 16 milhões. “Não temos nada, nem projeto. Podemos correr o risco de perdê-la. Ontem [quinta-feira] já pedi socorro ao deputado Leonardo, para o Senador Wellington Fagundes porque não podemos deixar isso acontecer. Vamos dar encaminhamento a esse projeto”, manifestou sua preocupação.
“Quero dizer a população que estamos fazendo o que está no nosso alcance neste momento (…) Não quer dizer que não teremos, de repente, um racionamento. Vamos trabalhar para que não tenhamos, mas, se tivermos, não iremos esconder o problema, para não deixar o caos acontecer”.