Diário da Serra
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“Há água, mas não tem capacidade para tratamento”, explica Samae, sobre falta de água em alguns bairros de Tangará

Redação DS 10/03/2021 Geral
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Mesmo com as constantes chuvas que caíram nos últimos dias e encheram os reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) Queima Pé, a população de Tangará da Serra segue reclamando de falta de água em suas torneiras.


Nesta quarta-feira, 10, moradores do bairro Jardim Itapirapuã, mais especificamente aos fundos do Centro Municipal de Ensino Joana D'Arc,  amanheceram sem água, nem mesmo para as necessidades básicas. “Estamos sem água. Nenhuma gota. Comprei água para fazer comida, para ter uma ideia”, reclamou a moradora, que percorreu a vizinhança e todos afirmaram não terem recebido também. 


Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Tangará da Serra, o problema da falta de água em alguns bairros é real, contudo a solução não é rápida. “Os reservatórios estão cheios, mas a ETA é pequena, está sucateada, com equipamentos obsoletos, que estão sendo e serão substituídos. Há água, mas não tem capacidade para tratamento. A ETA precisa ser ampliada, mas não havia projeto para isso, e a gestão atual precisou fazer projeto para poder ampliar”, explicou a autarquia, através da assessoria de imprensa.


Segundo o Samae, desde que assumiram a gestão, em janeiro deste ano, o Município trabalha para resolver o problema de falta de estrutura para tratar água, pois, segundo eles, a ETA não tem suporte para tratar a quantidade que a cidade necessita.


Além disso, em relação a falta de água em regiões como a Vila Alta e Jardim Itapirapuã, há ainda problemas relacionados a pressão para bombear água para essas regiões. “O que já está sendo resolvido, mas demandará algum tempo ainda”.

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