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Acusado de mandar matar Mariana Dutra vai a júri popular em maio

Bem Notícias 11/03/2021 Polícia
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Bruno dos Santos Silva, acusado de ser o mandante do assassinato da jovem Mariana Dutra em Tangará da Serra, será julgado por júri popular no dia 24 de maio às 9h. O julgamento vai acontecer no Município e tem gerado muita expectativa da família da vítima.


Mariana desapareceu no dia 5 de novembro de 2018. À época uma grande campanha de mobilização pela descoberta do paradeiro da jovem aconteceu em Tangará e após 17 dias de seu desaparecimento o corpo de Mariana foi encontrado em uma mata na região do Jardim Acapulco.


Um menor de idade foi apreendido, acusado de ter executado o crime a mando de Bruno. À polícia ele confessou que ela foi executada a facadas, mesmo implorando para não ser morta.


Bruno foi preso e acusado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, corrupção de menor, consistente na promessa de pagar R$ 5 mil em dinheiro e drogas ao adolescente para matar a vítima e pelo modo cruel com que o crime foi executado.


“Queremos que tudo se esclareça e os responsáveis paguem”, pede irmã da vítima


A reportagem entrou em contato com a irmã de Mariana, Thalyta Dutra, que afirmou que a família aguarda com grande expectativa o julgamento do acusado de ser o mandante do crime. “Estamos muito esperançosos de que vai ser comprovada a culpa dele, pois ele já tentou habeas corpus várias vezes e a justiça negou. Entendemos que haja muita materialidade quanto a culpa e participação dele. Temos muita fé que tudo se esclareça e que os responsáveis paguem”, disse ela.


Thalyta revela ainda que desde a morte de Mariana, seus pais, nunca mais conseguiram viver como antes. “Pois nada vai trazer minha irmã de volta. Mas ver que não ficou impune, conforta um pouco nosso coração. Minha família ficou destroçada. Meus pais nunca mais foram os mesmos. Não foi e nem está sendo fácil”, pontua.


Acusado tentou responder por crime em liberdade


A dois meses de enfrentar o Júri Popular, Bruno dos Santos Silva entrou com pedido junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso para obter o direito de responder pelo crime de homicídio qualificado em liberdade.


A defesa alega falta de provas que o liguem ao crime, mas o pedido foi negado. Em seu despacho, o desembargador Orlando Perri, destaca que os testemunhos e a coleta de evidências apontam para a participação do suspeito no crime.

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