Diário da Serra
Diário da Serra

OPERAÇÃO APITO FINAL – PJC aponta que organização criminosa usou miniestádio público para difundir facção

Raquel Teixeira / Polícia Civil-MT 11/04/2024 Polícia

A Arena Floripa foi pichada com frases e nomes do time de Paulo Witer, em cores que fazem alusão à facção criminosa

Arena Floripa é utilizada para promover o nome do líder

O poder público de Cuiabá deverá revogar a cessão do miniestádio do Jardim Florianópolis, em Cuiabá, que foi reformado e estava em uso por uma organização criminosa investigada na Operação Apito Final, da Polícia Civil, por lavar dinheiro do tráfico de drogas na capital.

A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) identificou que desde outubro de 2023, o espaço público, recentemente denominado pelo principal investigado da Operação Apito Final, como Arena Floripa, é utilizado como forma de difundir e promover o nome do líder criminoso e o da facção.

O uso do espaço público foi identificado como forma de promover e difundir o nome de Paulo Witer Farias Paelo, líder do grupo criminoso e tesoureiro da facção, além de responsável por gerenciar o tráfico de drogas na região.

“Entre as condutas criminosas praticadas estão a promoção de atos assistencialistas para inserir a organização criminosa no meio da sociedade. É clara a intenção da facção criminosa de se aproximar da comunidade daquele bairro, especialmente das crianças, visando difundir a ideologia do crime e da violência”,

assinalou o delegado Rafael Scatolon, um dos responsáveis pela investigação.

A Arena Floripa foi pichada com frases e nomes do time de Paulo Witer, em cores que fazem alusão à facção criminosa. O local era utilizado para treinamentos e disputas de jogos amadores, inclusive o tradicional Peladão da capital.

Diário da Serra

Notícias da editoria