Marcos Figueiró foi encontrado morto no apartamento em que morava
O servidor público Marcos Antonio Figueiró, de 44 anos, foi encontrado morto no apartamento em que morava, no centro da cidade, neste domingo, dia 14 de abril. O corpo foi encontrado pelo filho e vizinhos.
Segundo amigos, a família se reúne todos os domingos para almoçar, mas, neste, Marcos Figueiró não apareceu. Estranhando a situação, o filho ligou para ele, que não atendeu a chamada, momento em que percebeu que a última visualização do pai, no aplicativo de conversas, tinha sido na sexta-feira, 12, a noite. Preocupado, imediatamente foi até o apartamento do pai e com ajuda de vizinhos arrombou a janela, momento em que encontrou o pai já morto.
A suspeita é de infarto fulminante, contudo, será confirmado somente com exames.
Figueiró era servidor efetivo da área de Comunicação e Imprensa do Poder Legislativo de Tangará da Serra desde 2013.
“O Poder Legislativo de Tangará da Serra lamenta profundamente o falecimento do servidor público Marcos Antonio Figueiró”,
se manifestou a presidente da Casa de Leis, vereadora Elaine Antunes, ao determinar luto oficial de três dias em honra à memória de Marcos Figueiró.
“Em razão desse momento de profunda dor e tristeza, não haverá expediente nesta segunda-feira, 15 de março, e a 11ª Sessão Ordinária, deverá ocorrer excepcionalmente, na quarta-feira, dia 17”.
“Em tempo, a Câmara Municipal agradece por seus relevantes serviços prestados ao Município, por sua contribuição à Imprensa local e sobretudo, a dedicação prestada a esta Casa, diante a função que exerceu com absoluto comprometimento. Enlutados, expressamos as mais sinceras condolências, e rogamos a Deus que dê o conforto necessário aos familiares e amigos, manifestamos ainda, solidariedade por esta perda irreparável. Descanse em paz!”.
Além de servidor público, Marcos Figueiró tinha grande atuação na imprensa e na política. Na comunicação, Figueiró iniciou sua carreira com apenas 18 anos, em 1998, no Jornal Diário da Serra, como fotógrafo do periódico. Logo depois seguiu conquistando outros espaços neste mesmo veículo de comunicação que trabalhou por muitos anos. No Diário da Serra ficou até 2004, retornando anos depois.
Neste mesmo período, passou também pela Rádio Pioneira. Foi também assessor de Comunicação e Imprensa da Prefeitura de Tangará da Serra entre os anos de 2005 a 2010.
Articulado, Figueiró foi presidente do Conselho Tangaraense de Cultura e da Associação Tangaraense de Imprensa.
Por sua morte, muitos amigos se manifestaram e lamentaram sua partida.
O prefeito Vander Masson decretou luto oficial pelo passamento de Marcos Figueiró.
“Ao filho e demais familiares externamos nossos mais profundos sentimentos”.
“Marcos foi uma referência para o jornalismo tangaraense, sempre teve o respeito da nossa família, trabalhou conosco na política, primeiro com meu pai e depois comigo, sendo determinante na minha campanha para deputado federal em 2018, defensor junto comigo do Bolsonaro e grande responsável pelo sucesso da nossa e de tantas outras campanhas políticas na nossa cidade. Marcos, como o próprio nome dele já diz, deixou um marco e deixa acima de tudo um legado, um exemplo pra todos nós”,
completou o prefeito.
Vereadores e ex-vereadores que conviveram com Figueiró também se manifestaram, lamentando a morte.
“Que Deus na sua infinita bondade te receba”,
escreveu o secretário de Educação e ex-vereador, Vagner Constantino.
“Era meu amigo, tomava café e chimarrão, uma dose cachaça 88 comigo na minha casa. Era um mestre, um guru da boa comunicação. Trabalhei com ele desde 2009 no Diário da Serra, ele me ensinou muito, me ensinou a ser o profissional que sou hoje. Marcos deixa legado, deixa história, deixa uma vida inteira dedicada à história de Tangará”,
se manifestou o assessor de imprensa da Prefeitura de Tangará, Alexandre Rolim.
