Notificações iniciaram com 400 casos e hoje são mais de 4 mil
Além de ampliar o horário de atendimento nas unidades de saúde, o Município iniciou também os mutirões para a coleta de materiais inservíveis que acumulam água. Esse foi um dos trabalhos preconizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), para o envio do ‘fumacê’ a Tangará Serra.
Embora o número de notificações estejam apontando um declínio leve, os cuidados através dos mutirões seguirão acontecendo até o final de abril, de acordo com o secretário de Saúde, Wellington Bezerra.
“A gente continua em alerta e pedindo para a população que continue a também se manter assim em relação as suas residências e pontos comerciais, fazendo as investigações para não tenha nada que acumule água e que possa virar criadouros para as larvas do mosquito Aedes aegypti”,
solicita.
“Estamos tendo chuvas substanciais em Tangará e isso pode ajudar no aumento de notificações, caso o mosquito encontre locais para colocar seus ovos”.
Quando os casos começaram a surgir, o primeiro boletim epidemiológico expedido pela Vigilância Sanitária no dia 1º de fevereiro trazia a marca de 484 confirmados de dengue e de chikungunya eram 147. No decorrer desses três meses, o boletim divulgado no dia 15 de abril aponta que são 3.524 casos confirmados de dengue, com três óbitos e um caso suspeito sendo investigado. Já no caso da chikungunya, são 4.119 casos confirmados, com quatro óbitos e dois casos suspeitos sob investigação.
Como o mosquito transmite outras doenças, já são 41 os casos de Zika notificados.
“Não adianta nada a gente fazer a pulverização para matar o mosquito se a população não ajudar com a sua parte de eliminar os criadouros nas suas residências. Para isso necessitamos dessa colaboração de todos para que não venhamos sofrer novamente ou ainda mais aquilo que estávamos passando”,
orienta Bezerra.
