Dois homens foram presos e já tem passagens por tráfico
Na manhã desta segunda-feira, dia 22 de abril, a Polícia Judiciária Civil de Tangará da Serra chegou a uma aeronave que, segundo informações, havia caído em uma propriedade rural na região.
Ao chegarem, encontraram o avião sem os bancos, o que caracteriza que a aeronave pode ter sido adaptada para o transporte de entorpecentes.
“A aeronave estava nitidamente preparada para transportar drogas, sem os bancos e carregando galões de querosene, o que demonstra que essas pessoas estavam fazendo esse transporte e, fizeram um pouso forçado aqui em Tangará da Serra”,
relata o delegado Igor Sasaki, responsável pelo caso.
“Através de serviço de inteligência, os policiais descobriram que um dos envolvidos na ação seria de Campo Novo do Parecis e as equipes foram até lá”,
informa, ao destacar que a perseguição ocorreu por longo tempo.
“Ele [o suspeito] estava na camionete que esteve no local da queda e iniciamos uma perseguição dentro da cidade porque o indivíduo não obedeceu a ordem policial e fugiu por vários quilômetros, e acabou por colidir com um veículo que veio a colidir com a nossa viatura”,
informa o delegado Igor Sasaki ao pontuar que durante a fuga, o suspeito foi descartando armas pela janela do veículo em que tentava fugir. Dois foram presos e com eles grande arsenal que continha uma pistola 9 milímetros, duas armas de uso restrito e uma calibre 357, além das armas descartadas pelos homens durante a fuga.
Já na casa de um deles foi apreendido farto material bélico, conforme a autoridade policial.
Quanto a droga, o delegado afirmou que a mesma não foi localizada, mas desconfiam que, pelo tamanho da aeronave, possam ter transportado uma quantia grande, até 500 quilos de drogas.
“A camionete apresenta forte odor característico de pasta base, o que caracteriza que haviam acabado de realizar o transporte”,
salienta delegado Igor, que representou pela prisão preventiva de ambos os suspeitos que, inclusive, já são conhecidos da polícia e respondem por tráfico de drogas.
“Utilizavam camionetes próprias, de valores altíssimos, ou seja, tinham uma logística bem elaborada para o tráfico utilizando, inclusive, uma aeronave”,
ressalta o delegado.
Quanto a aeronave, passará pela perícia do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) que atua em casos de quedas.
