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Oito doutorandos indígenas farão intercâmbio na França

Vitor Abdala / Agência Brasil 06/09/2024 Educação

O programa Guatá começou no ano passado, enviando quatro alunos indígenas para o intercâmbio na França

Estudante guarani nhãndeva Maristela Aquino

Em setembro, oito doutorandos indígenas brasileiros viajarão para a França, para um intercâmbio que durará de seis a dez meses, em universidades daquele país: dois guarani (nhãndeva e kaiowá), dois terenas, além de integrantes dos povos pipipã, xokleng, tupinambá de Olivença e trumai.

Entre os selecionados, a estudante guarani nhãndeva Maristela Aquino, de 44 anos, que vive na região de Dourados (MS) e é falante de guarani e português. A experiência permitirá que ela aprofunde seus estudos na Europa, troque experiências com estudantes e pesquisadores daquele continente e faça uma imersão em uma cultura bem diferente da sua.

O programa Guatá começou no ano passado, enviando quatro alunos indígenas para o intercâmbio na França. Cinco universidades participaram em 2023. Neste ano, 11 universidades brasileiras participaram do processo seletivo, e oito alunos foram selecionados.

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