A cartilha nasceu de preocupações com a estruturação e crescimento dos municípios
Buscando intensificar o uso sustentável dos territórios municipais e da permanente busca pela melhor qualidade de vida nas áreas urbanas salvaguardando a função social das cidades, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso/Brasil (CAU) elaborou uma ‘Carta Aberta’, que será entregue a todos os candidatos a prefeito no Estado.
Em Tangará da Serra a entrega já está acontecendo aos quatro candidatos, com a finalidade de que o conselho seja parceiro da próxima administração pública que será escolhida no domingo, 6 de outubro. A cartilha nasceu de preocupações com a estruturação e crescimento dos municípios e assim propõe aos candidatos algumas diretrizes e planos a serem executados em suas cidades.
“Essa é uma carta aberta aos candidatos a prefeito do Brasil inteiro, que é um pacto de sustentabilidade. Foi elaborada para ajudar os próximos prefeitos a terem uma administração pautada nas regras tanto do CAU, quanto nas regras de sustentabilidade, de acessibilidade, enfim, as regras gerais que norteiam o país”,
informa o arquiteto e urbanista, Luciano Narezzi de Brito, Conselheiro Estadual do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso.
“É o CAU se colocando à disposição das prefeituras para participar, ajudar, ser colaborativo nas administrações. Essa é uma forma do conselho contribuir com a melhor gestão das nossas cidades”,
adianta Luciano.
O documento aponta várias sugestões dentre as quais, para o Plano Diretor, habitação popular, a não favelização e a não urbanização descontrolada.
“Tudo isso são mecanismos em leis e códigos que os arquitetos usam para gerir uma cidade, para que ela nasça e desenvolva”,
salienta o arquiteto e urbanista.
“Fizemos essa carta para que os prefeitos possam seguir, não somente a cartilha do CAU, mas todas as outras que regem o país”,
pontua, ao assegurar que o conselho prima, antes de tudo, pela orientação.
“A representatividade do CAU MT dentro do estado é sempre tentando fazer o melhor e levar um conceito não apenas de fiscalização, mas de orientação a toda sociedade”,
ressalta Narezzi.