O desfecho da operação se deu com todos os suspeitos do crime presos
Encerrou na manhã desta quinta-feira, dia 12, a Operação Púlpito Silenciado, desencadeada para investigar a morte do Pastor Severino Amaro de Lima, de 70 anos, morto no dia 1º de dezembro a golpes de faca. O desfecho da operação se deu com mais dois suspeitos do crime presos, como revela o delegado responsável pela Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), Igor Sasaki.
“Essa é a segunda fase dessa operação em que investigamos a morte de um pastor, líder comunitário aqui em Tangará da Serra. Na primeira fase prendemos um indivíduo que participou desse crime e cumprimos agora mais dois mandados de prisão que foram expedidos pelo juiz”,
narra.
Essas duas pessoas já haviam se apresentado na delegacia antes e alegaram legítima defesa. Na ocasião, os suspeitos haviam sido liberados porque já não estavam mais em flagrante.
“Indivíduos conhecidos e com vasta ficha criminal. Uma família inteira praticamente presa em razão desse crime”,
frisa a autoridade policial, ao destacar que as prisões demoraram um pouco mais para acontecer, embora houvesse a certeza da autoria em razão de trâmites judiciais.
“A Polícia Civil frisa que não basta apenas conhecer a autoria. A gente tem que investigar essa autoria, provar e levar elementos tanto para o Poder Judiciário quanto para o Ministério Público, que é o fiscal da lei, para demonstrar, provar e convencê-los de que esses indivíduos foram autores de crimes e assim fizemos”,
explica doutor Igor.
“O juiz convencido de que esses indivíduos foram os autores do crime deferiu pela nossa representação, pelo mandado de prisão que foi cumprido”,
reforça, ao agradecer a equipe que se empenhou para mais uma elucidação.
“A Polícia Civil tem o compromisso de dar resposta a esses homicídios que acontecem no município. Acompanhamos de perto e não descansamos enquanto a gente não localizar os autores desses crimes, mas quero salientar que essa resposta eu devo a essa equipe maravilhosa que trabalha comigo fazendo muito mais que o serviço que precisaria fazer, para entregar esses resultados”,
ressaltou Sasaki, ao salientar que graças ao empenho da equipe, a DHPP fecha o ano com quase 100% de resultado nos crimes de homicídios.