Deputados e representantes do setor debateram formas de reduzir impostos e fortalecer o comércio da região
Após a audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa em Tangará da Serra nesta quinta-feira, 30, empresários, representantes do comércio e lideranças locais estiveram reunidos e reforçaram a importância do encontro para discutir soluções que ajudem o setor a crescer e gerar mais empregos.
O deputado Diego Guimarães (Republicanos), que coordena a Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, explicou que o grupo tem visitado cidades para ouvir o setor e apresentar resultados de leis já aprovadas. “Hoje é uma reunião da Frente Parlamentar de Defesa do Comércio de Bens e Serviços. A gente tem visitado muitos municípios, saído da zona de conforto da Assembleia para debater temas importantes desse ambiente de negócio. O comércio é o maior gerador de emprego e renda e nossa vontade, quando criamos a Frente, foi criar um ambiente mais fértil para quem empreende, gera emprego e renda”, afirmou.
O deputado Dr. João (MDB), de Tangará da Serra, destacou que a carga tributária ainda é um dos maiores problemas enfrentados pelos comerciantes. “O comerciante no Brasil hoje é um sofredor. Ele tem que ser um artista, um mágico. É muito difícil, a carga tributária é muito grande e não tem como gerar mais empregos. Precisamos achar um denominador comum sobre essa carga para ajudar o comerciante a produzir mais”, disse.
Para o presidente da CDL de Tangará da Serra, Thiago de Souza Santos, o encontro aproxima as demandas do comércio local da Assembleia Legislativa. “Esse evento é justamente para estreitar os laços entre as nossas demandas no comércio local com a Assembleia. Convidamos bastante associados porque o segmento tem um leque enorme. Os gargalos são diferentes em cada área, variam de acordo com o faturamento e o tipo de atividade, então é importante discutir de forma coletiva”, explicou.
O presidente da Federação das CDLs de Mato Grosso (FCDL-MT), David Pintor, ressaltou que o comércio é um dos setores que mais emprega no estado mas enfrenta dificuldades. “O comércio é uma mola propulsora da economia. Tivemos um crescimento de 4,5% no setor, mas ainda temos desafios como a carga tributária, a logística e o preço da energia elétrica, que é uma das mais caras do país. Precisamos desenvolver políticas públicas que reduzam esses custos e incentivem o consumo local”, afirmou.
A audiência encerrou-se com o compromisso de manter o diálogo entre os empresários e o poder público para construir soluções que possam valorizar o comércio tangaraense e que fortaleçam a economia local e regional.