Prisões foram efetuadas desde abril com o auxilio da tecnologia instalada no estádio
Ao menos 14 pessoas com mandados judiciais em aberto foram identificadas e presas desde abril em partidas realizadas na Arena Pantanal. As prisões foram efetuadas com o auxílio de tecnologia de reconhecimento facial na entrada do estádio.
O sistema entrou em funcionamento no dia 27 de abril, na primeira partida do Cuiabá na Série A do Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-MG.
O reconhecimento facial é realizado na entrada do torcedor, que só pode assistir aos jogos se fizer o cadastramento facial no aplicativo FacePass.
Traços faciais então são coletados e cruzados com os dados do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Polícia Civil.
Após a constatação de um mandado judicial em aberto, o 10º Batalhão da Polícia Militar, anexado à Arena Pantanal, é acionado e faz a abordagem no interior do estádio.
Segundo o tenente-coronel do 10º Batalhão, Bruno Marcel, após a identificação, os militares realizam o trabalho de verificação manual dos dados. O intuito é identificar o indivíduo entre os torcedores e apurar se os dados são verídicos.
“A abordagem é bem tranquila. Inicialmente verificamos se batem os dados da pessoa com o que está no mandado de prisão, e aí verificamos se os dados batem com a checagem de todos os sistemas. Aí, sim, ele é conduzido para a delegacia de polícia”,
declarou.
Segundo o tenente, uma das principais ocorrências de mandados registradas pelo batalhão é o não pagamento de pensão alimentícia.
“Mas tivemos um caso de mandado de prisão por roubo, por Maria da Penha, por furto e tráfico de drogas. Mas acredito que cerca de 50% são por pensão alimentícia”,
finalizou.
Segundo informações da Sesp, 14 câmeras de monitoramento foram instaladas nas áreas externa e interna da Arena.
