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ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA – Polícia Militar lança Operação Shamar e Campanha Agosto Lilás

Rosi Oliveira / Redação DS 02/08/2024 Polícia

Lei Maria da Penha completa 18 anos no próximo dia 7

Campanhas foram lançadas nesta quinta

O mês de agosto é dedicado à conscientização sobre o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, em atenção a Lei Maria da Penha que completa 18 anos no próximo dia 7.

Para comemorar a data que já resguardou tantas mulheres e que também permite a punição mais rigorosa do agressor, a Polícia Militar de Tangará da Serra lançou nesta quinta-feira, dia 1º de agosto, a Operação Shamar e Campanha Agosto Lilás, ambas visam comemorar a data e também para conscientização da não violência contra a mulher.

“Nós da segurança pública temos a consciência que a violência contra a mulher é uma das maiores ocorrências que nós atendemos e isso é comprovado em dados, não sendo somente em nosso município. Então é de suma importância que a mulher tome consciência que ela tem sim que denunciar e que ela não precisa passar por nenhum tipo de violência”,

alerta a coordenadora da Patrulha Maria da Penha em Tangará da Serra e Nova Olímpia, 2° Sargento PM Osvaldina da Silva Santos.

“As pessoas têm que denunciar e ‘meter a colher’, sim, porque muitas mulheres estão tão abaladas que elas não têm o entendimento que estão passando por um tipo de violência”,

destaca a Sargento, ao ressaltar a importância da ação.

“Aqui entregamos cartilhas com orientações, com telefones de contato para que todos saibam que podem e devem denunciar”.

  • Atendimentos da Patrulha:

Atualmente em Tangará da Serra, 151 mulheres são atendidas e acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha. Já em Nova Olímpia são seis. Algumas dessas mulheres tem, inclusive, Medida Protetiva contra o agressor.

Cabe salientar que em Tangará da Serra existe o trabalho específico da Patrulha Maria da Penha para atender mulheres em situação de violência e também uma rede de apoio para dar suporte a mulher que esteja passando por esse tipo de situação.

“O que ela precisar ela é atendida. Lembrando que atuamos também, nesses casos de Medida Protetiva, quando fazemos inclusive, visitas ao agressor para repassar algumas informações”,

informa a coordenadora.

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