Diário da Serra
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MATO GROSSO – Prefeitos das cidades-polo se reúnem para discutir ações conjuntas contra a Covid-19

Redação DS 30/03/2021 Saúde

Propositura conjunta será enviada ao Governo do Estado

Entre os gestores presentes, o prefeito de Tangará

Gestores de cidades polos de Mato Grosso reuniram no último domingo, 28, por videoconferência, com o objetivo de discutir ações conjuntas para o enfrentamento ao contágio pelo novo coronavírus, respeitando a realidade de cada município.

Entre os gestores presentes, o prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson (PSDB), sensível a situação que o Estado de Mato Grosso está vivendo neste momento, em que mais de 200 pessoas estão na fila de espera por um leito de UTI para Covid-19.

Contudo, ele é contrário a penalização dos municípios, especialmente do interior do Estado.

“Pelo novo decreto, as cidades classificadas em risco Muito Alto são obrigadas a cumprir algumas normas de controle social, dentre elas, a que mais impactou, é o lockdown proposto. Nós entendemos que, apesar de Tangará não estar enquadrado neste grupo, que é muito exagero”.

Para ele, o Estado deve propor medidas restritivas, contudo sem restringir a liberdade econômica dos Municípios.

“Discordamos das medidas restritivas de lockdown”, declara,

ao afirmar que a propositura com novas medidas construídas com os gestores será enviada ao Governo do Estado e assinada pelos 11 prefeitos das cidades-polo.

Além dessas propostas conjuntas, o chefe do Executivo local afirmou que pleiteará ainda uma nova análise de dados de classificação para Tangará.

“Estamos com nossas UTIs praticamente todas utilizadas porque estamos dando suporte a outros municípios. (…) mas se fosse somente aos nossos pacientes, estaríamos em torno de 50% a 55%”, revela,

ao destacar que pedirão ao Estado uma revisão dos dados, para que o Município seja classificado como risco Moderado.

“E o que iremos argumentar junto ao Governo são desses casos de pessoas de outras cidades que estamos atendendo, socorrendo o Estado e socorrendo as pessoas e, no entanto, não podemos ser prejudicados com esse índice alto. Vou defender para que sejamos classificados como risco Moderado em relação aos pacientes de Tangará”.

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