Diário da Serra
Diário da Serra

COVID-19 – Sintomas que persistem após curar do vírus devem ser monitorados, diz especialista

TV Centro América 20/07/2022 Saúde

Médica explica quando é necessário procurar um profissional

Sintomas pode acontecer independente da gravidade da doença

Os sintomas após contrair a Covid-19 podem persistir, o que está sendo chamado pelos especialistas de ‘Covid longa’. Segundo a médica infectologista Márcia Hueb, esses sintomas devem ser monitorados caso o paciente já tenha se curado e continua com as sequelas por mais de dois ou três meses.

A ‘Covid longa’ é quando há a persistência de alguns sintomas da doença após ter o vírus ativo.

  • Os sintomas mais recorrentes são:

    • Fraqueza, fadiga, dificuldade para respirar, alterações no sono, alteração na memória e perda de paladar persistente.

A infectologista explicou que fraqueza e dificuldade para exercitar as tarefas diárias já pode caracterizar um quadro de ‘Covid longa’ e que a melhor opção é investigar o problema.

“O checkup, fazer uma investigação ampla, se aplica em algumas situações, mas é melhor dirigir para o que está acontecendo. Então se tive Covid-19 e não fiquei com sintomas, posso viver a minha vida normalmente. Agora, se já passou dois, três meses e acho que não estou na normalidade, é melhor passar por uma avaliação médica. O profissional que vai determinar quais os exames necessários”,
disse.

Márcia Hueb disse ainda que estudos realizados por pesquisadores da University College London, da Inglaterra acompanham pacientes que contraíram a doença e estão com a ‘Covid longa’. A médica contou que a condição não depende do grau de Covid-19 que o paciente teve.

“Não importa como você teve Covid-19, se foi leve, moderada ou grave, você pode ter ‘Covid longa’. Também não importa a idade. Em jovens é menos comuns, mas os adultos mais jovens ou mais velhos podem ter a ‘Covid longa”,
disse.

Ainda não existe um teste específico para detectar. O que os médicos da Inglaterra estão fazendo é recomendar exames para verificar a existência de outras doenças como, por exemplo, a diabetes e a disfunção da glândula tireoide.

Quando esses exames dão negativo, o paciente que já teve o coronavírus há mais de três meses, é um provável caso de Covid longa.

Diário da Serra

Notícias da editoria