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COMBATE A DENGUE – “O efeito já acontece na primeira aplicação”, assegura Herrero sobre o fumacê

Rosi Oliveira / Redação DS 15/03/2024 Saúde

Número de casos teve leve queda, mas ainda é preocupante

Bloqueio acontecerá em quatro etapas em cada bairro

Desde o início de janeiro, o Município de Tangará da Serra tem divulgado diariamente boletim epidemiológico dos números de casos de arboviroses que colocaram Tangará em epidemia de dengue e chikungunya. Na manhã desta quinta-feira, 14, o prefeito Vander Masson, ladeado pelo secretário Municipal de Saúde e da coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Herrero, em coletiva à imprensa, se pronunciou quanto a algumas indagações da população quanto ao ‘fumacê’.

As questões mais levantadas são da quantidade do produto, da velocidade do veículo ao jogar o produto e a não pulverização em todos os quarteirões e também que os mosquitos não estão morrendo.

“O veículo trabalha em quarteirão, e no quarteirão em frente fica para um outro momento. O veículo tem a velocidade de 20 quilômetros e os motoristas foram capacitados e treinados e, durante a aplicação, tem um dispositivo interno que liga e desliga o produto”,

explica o prefeito Vander.

Quanto ao fato de alegações de que os mosquitos não estão morrendo, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica fez a seguinte ponderação.

“O efeito já acontece na primeira aplicação, mas como o mosquito é muito pequeno, para que seja visto deverá haver numa residência um número exorbitante de mosquitos. É muito relativa essa situação que não estão morrendo”.

Os responsáveis ressaltaram ainda que o aparelho que libera o produto tem força significativa, que causa a dispersão do produto a um raio bem grande de ação, por isso a população pode ficar tranquila no caso de não ter sido feito em um lado e outro do quarteirão, porque o produto chega nas residências.

Masson anunciou ainda que na quarta-feira, 13, percebeu-se uma leve queda na curva de casos e destacou a importância das medidas implementadas pelo Município no combate ao mosquito Aedes aegypti seguirem, frisando que graças a elas os efeitos, embora pequenos, já começam a surgir.

“É um leve sinal e, por isso, devemos continuar com as medidas de limpeza de quintais e os mutirões que estão dando certo”,

orienta o gestor.

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