As estatísticas são um alento para a população tangaraense em relação à epidemia
Apesar do número elevado de casos notificados (8.432) em Tangará da Serra, as arboviroses apresentam declínio proporcional importante neste mês de maio, em comparação com os meses anteriores. As estatísticas são um alento para a população tangaraense em relação à epidemia de arboviroses vivenciada pelo município, a maior registrada até agora.
O último boletim epidemiológico emitido pela Vigilância Epidemiológica do município, datado do último dia 21, mostra um acréscimo de 6,36% no número de notificações somadas de chikungunya, dengue e zika. Embora o mês ainda esteja em curso, é possível projetar que o percentual de avanço das arboviroses em maio será bem menor que o índice de abril em relação a março, que foi 23,24%.
Para se ter uma ideia da desaceleração da epidemia das arboviroses nos dois últimos meses, o “boom” de crescimento dessas doenças se deu em fevereiro, quando o mês fechou com um crescimento espantoso de 550% (3.223 novas notificações), seguido de um avanço de 68,89% (2.624 notificações a mais) de fevereiro para março. Até o último dia 21, as notificações de maio somaram 504.
Pelas informações percebe-se que a chikungunya é a arbovirose com maior incidência em Tangará da Serra, com 4.669 notificações em 21 de maio e um avanço de 11,32% até a citada data. A dengue soma 3,682 notificações e a zika, 51.
No Estado o último informe epidemiológico (correspondente à semana de 01 a 20 do ano) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), aponta para um número acumulado de 51.585 notificações de dengue, chikungunya e zika. Desse total, 38.991 casos são considerados como “confirmados”.
