Com agravantes, suspeito deve pegar de 5 a 8 anos de prisão
Contabilizando dois óbitos relacionados ao trânsito em menos de uma semana, Tangará da Serra tem chamado a atenção do setor de Segurança Pública e do sistema de saúde, que são os primeiros a sentirem os aumentos nos casos.
Conforme o delegado Gustavo Espíndula, o aumento não é apenas notório, mas visível.
“Os índices realmente vem aumentando, mas nós estamos fazendo bastante operações, bastante blitzes no sentido de reprimir os motoristas que não tem habilitação, com documentação vencida, pessoas que estão dirigindo embriagadas e nesse sentido a gente vem trabalhando para que esses números possam reduzir”,
assegura Espíndula, que relata a situação do motorista que atropelou e matou o jovem Henrique Felipe de Oliveira, de 24 anos, que, segundo a autoridade policial, estava alcoolizado e ao volante de um veículo.
“O motorista realmente estava alcoolizado, foi preso em flagrante após atropelar o motoboy que arrastou por vários metros”,
relata o delegado.
O acidente aconteceu numa noite fria, quando Henrique acabara de fazer uma entrega, uma vez que era motoboy e retornava à sua moto que estava estacionada e foi atropelado.
O delegado classifica o crime como ‘muito grave’.
“A pena para esse crime que é direção embriagada com resultado morte, que seria homicídio culposo, com agravante de estar alcoolizado, vai de cinco a oito anos”,
frisa o responsável pelo caso.
O homicídio culposo está definido no artigo 121 do Código Penal, parágrafo 3º, e se refere à situação em que alguém causa a morte de outra pessoa sem a intenção de fazê-lo. Ele ocorre devido à negligência, imperícia ou imprudência de exercer a atividade naquele momento.
